sábado, 30 de abril de 2011

[Review] Glee - 02x18 - Born This Way

© FOX / Reprodução
Por @kelvinbastos
Não foi "Boring This Way", mas ficou muito longe de minhas exigências com Glee, na verdade a culpa é toda do Ryan Murphy em fazer uma primeira temporada sensacional e me acostumar mal desse jeito. Desse jeito, foi o jeito que os little monsters de Glee nasceram.

Gostei muito da temática, da exploração das camisetas para demonstrar os defeitos dos losers da série e, claro, de Brittany com suas eternas pérolas, mas não sinto aquela vontade abrupta em assistir à Glee toda semana como antigamente.

Um episódio estendido que sequer teve uma hora de exibição, que abusou dos intervalos comerciais e levou um knockout da estreia de The Voice, que fez com que Glee e outras séries do horário tivesse uma perda enorme de audiência.

Mas vamos ao fato, o episódio foi bom, o melhor da temporada, muito por conta dos garotos do clube do coral que foram de peito aberto enfrentar seus defeitos, literalmente falando. Até as músicas foram bem melhores do que ultimamente e mais um flashmob agitou o shopping de Lima.

O detalhe em deixar de se levar a sério e capturar todas as tiradas da série e trazer num único episódio foi um belo diferencial. Diferencial ainda aprimorado em pegar todas essas piadas e tranformá-las em bons aprendizados para os garotos inseguros da série.
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A começar com a Rachel. Pegaram ela e fizeram uma ligação com a excepcional Barbra Streisand, não a música, a cantora. O dilema de ter levado uma porrada no nariz do talentoso Finn, que nasceu com uma tremenda aptidão para a dança (leia exatamente o oposto), e queria um nariz da perfeita Quinn Fabray.

Por falar em Quinn Fabray, duas coisas: Primeiro, parabéns Dianna Agron que esta semana completa 25 anos de idade. Segundo, amém que deram uma música para ela brilhar, mesmo que um dueto emotivo com a madame rainha dos solos, Lea Michelle.

Quanto ao dramalóide à lá Barbra Streisand, foi bem legal ver a preocupação de todos pela Rachel, o quão é importante a força de seus amigos para superar um problema que nasceu com ela (o nariz) e ainda dar tempo de linkar tudo e ainda servir de base para a história da Quinn.

Que num golpe de ousadia de Lauren Zizes, que reconquistou meu respeito, mostrou a verdadeira face da Lucy Q. Fabray e nos mostrou uma foto do passado de "Betty, a feia" da candidata à Rainha do Baile. Ri demais com tudo e o melhor no final as duas virando BFF.
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Porém, o mais esperado era o tão aguardado retorno do Kurt para o McKinley High. Na verdade ele não estava nem aí pra história do Karofsky (só um pouco, ok?), ele queria ter a chance de ter um solo novamente, porque meu Deus, o Blaine quer tudo pra ele.

Gostei demais da despedida dos Warblers e foi uma apresentação impecável. Só achei que o Blaine poderia fazer um draminha, seria mais natural. Se bem que serviu para mostrar quem é o elo forte da relação.

Mas nada, nem as camisetas engraçadas de todos juntos superam os quotes non-sense da Brittany. A personagem mais sensacional da série nos mostra como é criar uma camisa de verdade, a dela já era uma piada pronta, mas a que ela fez para Santana foi a melhor: "Libanesa". Era para ser "Lésbica", mas o Q.I. de formiga dela não ajudou na hora. Sem contar o quote dela ser "bi-curiosa". Genial.

Santana que se junta à Karofsky para se tornar a Rainha do Baile e ainda conseguir ter Brittany como sua companheira. Apesar de gostar desse lado "Rachel" da Santana, eu prefiro vê-la como a bitch do bem da série.

Quanto ao lance do TOC, estou evitando. Odeio a EmMaluca da Limpeza, que vai seguir os conselhos do Mr. Shue e vai procurar tratamento. Mesmo assim, mesmo com ela relutante quanto ao seu probleminha, cara, não consigo engoli-la. Volta Gwyneth, NOW!

Tirando isso e acrescentando o que foi dito acima, uma performance de Gaga para encerrar o episódio. Born This Way com Kurt e Mercedes dominando os vocais é muito bom e vamos concordar que lembrar as piadinhas feitas há tempos foi muito bom. Sempre me raxo com o "Trouty Mouth" do Sam.

Com um episódio estendido no fim das contas em pouco mais de 10 minutos, Glee apresenta um episódio bom, o melhor da temporada, sobre os problemas pessoais de cada um e com a preocupação de se agarrar em seus amigos para superar os problemas. Vamos ver o que Ryan Murphy está reservando para nós.

E mais:
  • Oh coisa besta foi a camisa da Tina. "Olhos-puxados" seria bem melhor do que "Olhos catanhos", acho que só mais de três quartos da população mundial tem olhos castanhos. Onde está a vergonha nisso?
  • Oh apresentação ruim do Finn. Dança, música, tudo. Horrendamente terrível.
  • Será que Rachel Berry vai deixar o Kurt ter algum solo daqui em diante? Aliás, melhoras para ela depois do puta soco que levou do desastre da dança que é Finn.
  • Rachel e Finn NO MORE! VOLTA JESSIE ST. JAMES!
  • Puck tão apagado na série. Fato é que desde que ele se apaixonou pela Zizes ele ficou tão insosso e faz tanta indiferença.
  • Eu tenho que dizer de novo: SHUE + EMMA = NÃÃÃÃO!
  • Cadê a Sue Sylvester? Não tinham nada de esquisito com que ela nasceu para pôr no episódio? Eu aqui em menos de 30 segundos já pensei em três boas histórias.
Músicas do episódio:
  • I've Gotta Be Me, de Sammy Davis, Jr., interpretada por Finn Hudson (Cory Monteith);
  • I Feel Pretty/Unpretty, de West Side Story, interpretada por Rachel Berry (Lea Michelle) e Lucy Quinn Fabray (Dianna Agron);
  • Somewhere Only We Know, de Keane, interpretada por Blaine (Darren Kriss) e pelo coral Warblers;
  • As If We Never Said Goodbye, de Sunset Boulevard, interpretada por Kurt Hummel (Chris Colfer);
  • Barbra Streisand, de Duck Sauce, interpretada em flashmob;
  • Born This Way, de Lady Gaga, interpretada por Mercedes Jones (Amber Riley), Kurt Hummel e pelo coral New Directions.

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