sexta-feira, 13 de maio de 2011

[Review] The Killing - 01x17 - Vengeance

© AMC / Reprodução
Por @kelvinbastos
Levando a trama à banho-maria, a AMC vai praticamente clonando a versão original dinamarquesa, Forbrydelsen, como eu sei? Eu assisti. (Oi?) Brincadeira, uma pequena pesquisa e alguns comentários com pessoas que assistiram a série original, mostram que nem os nomes a AMC fez questão de trocar, claro, foram só adaptados para o inglês.

O clima de Seattle ajuda bastante na caracterização dramática da história, além de dar o ar mais sombrio à trama, o que é fundamental. Ponto pra AMC. Equipe de fotografia caprichou e os detalhes de mostrar uma tenebrosa cidade chuvosa é bem interessante para criar o clima do que está vindo a seguir.

Aliás, ainda fazendo essa comparação, olhando as fotos das protagonistas de ambas as séries, até fisicamente a Mireille Eros se parce com a atriz da versão original. Chega de comparações e elogios à fotografia que propicia o clima, vamos a mais um episódio.

The Killing sequer toma um ar e vai logo resolver aquele cliffhanger que sobrou do episódio passado. Preciso falar o quão broxante ele foi? Sério, pra que colocar Stan, um ex-mafioso, pra sequestrar um professor, suspeito de matar a filha dele e simplesmente deixá-lo no meio do nada. Me poupe, queria mais ação, muito chororo e pouco drama, se é que deu pra entender.

Ainda estou tentando entender como Bennett tem esse nome inglês, é afrodescendente e é muçulmano. Sério, que combinação mais esquisita. Primeiro, povo mais preconceituoso quanto à raça, só os muçulmanos; segundo, quem idolatra o Alcorão parece ter um ódio mortal pelos americanos.

Questões quanto à raça, cor ou credo deixadas para trás, o que é Bennett mandando a Detetive Linden ir embora. Cara, até um "vaza daqui" funcionaria melhor. E o melhor de tudo, é ela saindo com o rabinho entre as pernas e com um livro nas mãos.

A única coisa que interessa é ver que o mundo não para. Enquanto Linden e Holder completam uma semana de buscas, há outras garotas (negras muçulmanas?) desaparecidas em Seattle. Muhammed é agora a obsessão mor do casal de investigadores.

Outra coisa a se chamar a atneção é que o caso só anda quando Linden está por perto, por que será? A revolta do retorno de Linden, por parte do Holder, é questionável. Será que é apenas medo de perder seu primeiro caso para uma policial que nem deveria estar ali, ou ele esconde algo na trama. Fiquemos de olho.

Já na trama de conspirações políticas numa empreitada na busca dos votos do povo de Seattle, o Prefeito praticamente deu um xeque-mate na campanha de Darren Richmond, além, de é claro, acabar com o programa do vereador Richmond, "Seattle All-Stars", que era dirigido pelo Bennett Ahmed.

Ainda é cedo pra fazer grandes alegações, mas ainda estou procurando algo para me instigar a ver essa parte da trama. Ainda não tem nenhum nexo com a história principal, assim como não faz nexo do porquê eu tenho de assisti-la.

Pergunta final: O que foi a entrada sensacional do FBI. Se estivesse prestando atenção na série eu dar um pulo da cadeira, sério, depois fiquei rindo de mim mesmo com tamanho absurdo que eu tinha pensado. Enfim...

Seguindo a linha progressiva na escala 1 da dança do créu, The Killing nos mostra mais um episódio bom e nada mais. Nenhuma grande pista, além da descoberta do tal Muhammed e de uma garota desaparecida. Se eles não dão conta de descobrir quem matou Rosie, quem dirá que eles vão conseguir lidar com outro assassinato. Continua nos próximos episódios.

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