Raising Hope wannabe, mas...
E mais uma produção fofinha, bonitinha, "gutchi gutchi", coisa fofa estreia na TV americana e se aproveita da base da história de um dos grandes sucessos da última Fall Season para tentar fazer o mesmo nesta temporada de estreias.
Entretanto, o grande fator que fez de Raising Hope o sucesso que é hoje não está (ou esteve) presente aqui em Up All Night: a bizarrice e a insanidade absurda que se vê na série onde a estrela não é só a pequena Hope.
Como comparativo, Martha Plimpton (indicada ao Emmy Awards), Garret Dillahunt, Lucas Neff e Cloris Leachman (também indicada ao Emmy) fazem altas loucuras que nos garante os melhores momentos e as mais memoráveis situações dentro da comédia da Fox.
Não que este elenco estalar da nova comédia da NBC seja ruim, muito pelo contrário, mas o fator que mais me implicou com a série foi a ausência da veia cômica que teria sido prevista. Dos criadores das mais premiadas séries da NBC, Up All Night fica bem longe do que vemos e gostamos de Raising Hope.
Na série, Reagan (Christina Applegate) e Chris (Will Arnett) formam um casal sucedido e que terá de se adaptar a seu novo status de vida: ser pais. Enquanto Reagan trabalha duro com a apresentadora conturbada Ava (Maya Rudolph), Chris abandonou seu emprego numa empresa de advocacia para ficar cuidando de Amy, a filha do casal prodígio.
A sequência de cenas que vemos passar durante o decorrer do episódio não passa de apenas momentos de ternura e bonitinha, a série não emplaca nenhum momento memorável e sua tentativa de nos fazer rir é um tiro no pé.
Apesar de me apegar muito fácil com o gênero, gostar da química do casal e tudo mais, não deverei seguir adiante com Up All Night, não esta altuura da temporada.
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