Os contos de fada como deveríamos conhecê-los...
Baseando-se sua história nos tradicionais contos dos irmãos Grimm, a nova aposta da NBC promete misturar a pegada procedural policial (clássica da gigante CBS) e marinar com boa dose de sobrenatural que só a CW sabe fazer.
Pois é, o resultado disso perante a mim é um tanto esquisito. Eu não sei afirmar se eu gostei ou se eu não gostei. Tem trechos neste piloto mais viajados que a Brown Betty do Walter Bishop (fãs de Fringe surtando!) e trechos que eu gostei bastante.
A referência a Fringe não é a toa. No quesito técnico, a trilha sonora de suspense é extremamente parecida e esses casos sobrenaturais também são explorados em Fringe, só que com uma pegada físico-científica e se baseando apenas à isto, e não à sobrenaturalidades.
Ainda falando da parte técnica, antes de introduzir-los, gostei da ambientalização da série. A gravação em Portland ajudou um pouquinho mais a criar esse suspense todo que a série tenta produzir. Claro, com alguns errinhos básicos de piloto, tem de se a relevar certas partes.
A trama contará a história de Nick (David Giuntoli), jovem policial que descobre que consegue ver o que ninguém mais pode e acaba sabendo que descende de uma linha de pessoas destinadas a combater essas tais criaturas que vê.
Hank (Russell Hornsby), seu parceiro, mal sabe desse estranho poder ou característica que Nick acabou desenvolvendo, mas mesmo assim ficará ao lado dele lutando contra seja qual for o monstrengo da semana.
Ainda fomos introduzidos à namorada de Nick, Juliette (Bitsie Tulloch), e a um auxiliar um tanto diferente, Eddie Monroe (Silas Weir Mitchell), que acaba tendo relação direta com o caso e a solução do mesmo.
Neste primeiro caso, vemos uma referência clara ao que conhecemos como Little Red Riding Hood (Chapeuzinho Vermelho) e vemos que o vilão central é nada mais, nada menos que um Blutbad, ou o Lobo Mau, se prefirir. Blutbad que é a raça (ninhada, espécie, sei lá eu o quê) de Eddie.
Vamos dizer que eu fiquei no meio termo. Série que narrará contos de fadas (mesmo que a realidade por detrás deles) eu prefiro me arriscar com Once Upon a Time, mas darei alguns mais episódios para ver onde é que Grimm quer nos levar.
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