Privada do futuro, Maw Maw impossível
e drama na medida certa. Agora está explicado o fato de me apaixonar por Raising Hope.
Com um episódio coerente,
tentando sair um pouco de sua zona de conforto (leia-se: bizarrice) e tentar
tocar no público como a épica season
finale, Raising Hope nos mostra
que é capaz de nos divertir e nos fazer se apegar por cada personagem de
maneira totalmente exponencial.
Claro que, dentre a proposta da
série, episódios como este são aceitáveis, dependendo da forma que for
explorada e de como nos for apresentada. Para uma dramédia seria ideal, já pra
uma sitcom não exatamente.
Entretanto, até quando os
roteiristas se esquecem do que é que a série criou durante seu primeiro ano de
vida, do seu espírito non-sense
admirável e o que seu humor um tanto negro é capaz de fazer, o episódio sai
melhor que a encomenda.
Com a descoberta de que o pai da
Sabrina é podre de rico, vimos os Chance se arriscar a esta nova vida
influenciados pela ganância, enquanto Sabrina tenta se mostrar humilde alegando
que não quer nada do pai e tudo mais.
Abusando-se do clichê, a
exploração desta pelos pequenos detalhes foram o que fizeram a diferença. A
começar pela privada do futuro. Com Burt e Virginia num entrosamento sensacional,
com Maw Maw relutando-se a aproveitar do conforto e depois se apaixonando pelo
seu “troninho” foi genial.
Na outra linha do episódio, com a
Sabrina altruísta e arrogante com seus amigos do passado, àqueles a quem
julgava sem conhecê-los de verdade. Claro que Jimmy, numa lição bem legal,
deixa este legado não só para Sabrina, mas para seus telespectadores também.
Da mesma forma que a excelente
Virginia opta por devolver a privada por conta do ciúme de Burt e compra uma
velha capengada e insere nela os seus próprios brinquedinhos.
Raising Hope me surpreende por não esperar isso dela, mas de uma
forma bastante positiva. Passei os pouco mais de vinte minutos apreciando tudo
e me divertindo com uma das poucas comédias que me fazem rir: Raising Hope.
P.S.: Destaque especial pra lagosta numa atuação tão sensacional quanto a dos personagens.
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