"Kaboom" - Katherine.
Posso já terminar esse texto aqui? Aliás, tem como não começar mais uma vez de forma redundante ao elogiar, talvez, a temporada e a série mais concisa de toda a Fall Season? Nunca no mundo eu sonhei que diria isto, mas The Vampire Diaries é sim a melhor série em atual exibição.
É tamanha ousadia atrás de ousadia que vemos neste episódio uma sequência tremenda de muito trabalho e, mais uma vez, aplausos para, dessa vez, Evan Bleiweiss, roteirista do episódio que entregou à trama de titio Kev e titia Julie mais um episódio recheado de qualidades incomensuráveis.
É plot twist atrás de plot twist, é choque velho (isso mesmo, o parente pobre do shock value) atrás de choque velho e é episódio mind blowing atrás de episódio mind blowing (todos corre para o Google Tradutor).
A ousadia, vinculado a agilidade e desenvolvimento do roteiro, é tamanha que me perco em puros elogios a trama. Tanto é que este já é o quarto parágrafo e só estou dizendo elogios em relação a série e a sua mitologia.
Neste exímio episódio, vimos que a série não tem limites. Depois de brincar de ressuscitar fantasminhas, brincar linda e excelentemente com toda a mitologia das origens dos vampiros e ainda sambar na cara da sociedade puritana excitando todos com cenas alucinógenas de Tylerine, vimos um episódio em que quem ficou com cara de cú, no fim das contas, foi Klaus.
E olha que ele nem teria motivos para tal, se não fosse a nossa heroína mais amada neste universo láctio ever, vivida lindamente pela menina Nina Dobrev. Não, não é Eleninha e sim KATHERINE, MEU POVO! Ela está de volta e eu curiosamente já tinha matado seu retorno antes mesmo de ser mostrado, mas nada tira o mérito desta cena com bombinha de wolfsbane e mais uma frase célebre para o hall de vamp-bitch, "Kaboom".
Mas vamos dar uma de Jack, O Estripador (vai aprendendo Stefan), e vamos por partes. O episódio se concentraria na tentativa de assassinato a Klaus, que seria então enganado por Eleninha Pão-com-Ovo, Stefan Prisão de Ventre, Damon e Mikael.
Adorei o plano, mesmo sabendo que Klaus teria um plano de contra-ataque planejado. Aliás, acho que todos já sabiam, Klaus passa milênios se escondendo de seu papai megaevil lunático por vingança (tipo Emily VanCamp em Revenge) e sempre estará um passo a frente de todos, bom, como sempre é muito tempo, eis que temos alguém capaz de mudar estes pausinhos do jogo.
Katherine além de contribuir para os altos índices de cretinice na série, ela samba na cara da sociedade salvando Damon, colocando Stefan numa saia justa, para no fim rebolar com sua volúpia com flashes de momentos antes explicando tudinho direitinho e, o melhor, com os caixões da família Original em punhos.
E engana-se que só esta personagem de Dobrev se destacou em meio ao episódio, Eleninha também botou suas garrinhas, mesmo que curtas, de fora, enfiou uma estaca em Rebekah (tadinha, colaborou e ficou sem seu sonhado Baile) e, como sempre, ficou de balela sobre os planos de Damon.
Ainda teve Tylerine, que me dá dó no coração. Claro que Tyler devia protegê-la, mas acho que não sei se a forma feita por ele seria o correto, aliás, se Bonnie é tão fodona ao tentar separar a Cadelinha de Klaus e Damon com sua magia afro-descendente, porque não lança um abracadabra na porcaria do Klaus.
De resto, só alegria. Mas por outro, vem a minha tristeza. Depois de nove episódios de matar, literalmente, The Vampire Diaries tira sua folguinha merecida de fim de ano e só retorna dia 5 de janeiro, pois bem. Marque no calendário, pois The Vampire Diaries vai voltar mais alucinante do que nunca.
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