quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Glee - 03x08 - Hold On to Sixteen

Por que eu sempre não considero esses episódios de competição?

E pra quem já anda bem acostumado com o que normalmente Glee faz em seus episódios de competição, já deve saber do que eu estou falando. Muita música, pouca história. É assim que titio Ryan Murphy passa e gasta o tempo do episódio.

Tirando as músicas, o que nos sobra de história é mísero. Não no sentido único de ser pouco, mas mísero em relação a qualidade. A série pode se levar seriamente ao narrar e exaltar a juventude, onde eu aplaudo com louvor, mas pega uma personagem e a coloca no episódio de forma mais bipolar do que Erin Silver em 90210.

Claro que digo isto em relação a Quinn. Ok levar em conta a idade da personagem, mas ainda assim é esquisito transformá-la de um segundo para o outro. Palmas para Shelby que conseguiu num discurso que leva o título do episódio convertê-la desta forma.

Outra história que não me surpreendeu e que já esperava desde o quarto episódio foi o de Mike Chang. Foi lindo? Foi. Foi emocionante? Foi, mas já era esperado e ver Tina ir procurá-lo com aquelas frases prontas de telenovela mixa da Rede Globo completaram.

Por falar em Tina, sinto falta (vou me matar com o que vou dizer) das performances de Lea Michele. Toda vez que ela fica deslocada da história sinto que tem algo faltando e as cenas finais com sua personagem se despedindo já começa a me dar um aperto no coração.

Finn me surpreende a cada episódio. Tenho gostado de como os roteiristas vem tentando encerrar a história de Cory Monteith na série e eles tem acertado. Finn hoje é o líder que sempre deveria ter sido e vê-lo ir atrás de Sam e buscá-lo foi muito bacana.

Sam que já voltou pra mexer com diversas tramas. Ele conseguiu interagir com Santana, Mercedes e Quinn e já começa a encaminhar uma história para si e reiniciar com Mercedes de onde parou no final da temporada passada.

Enquanto isso, do outro lado do arco-íris cor-de-rosa... Kurt e Blaine seguem na minha repulsão e ver Sebastian ameaçar as estruturas do Klaine animou um pouquinho as coisas. Mesmo que só um décimo.

E pra fechar, a competição. Se com Rachel Berry eu já reclamo das performances do New Directions, imagina sem. Não que Tina seja má cantora, e realmente não é, mas foi torturoso assistir a praticamente dez minutos de apresentação enquanto só tivemos três de Troubletones.

Eu pagaria para ver Sugar Motta, Satã-não, Mercedes e Brittany com mais uma performance ao invés de New Directions com seu interminável "ABC" e dancinha escrota de Puck e Sam durante a emocionante "Man in the Mirror" (pastora Melanie esmaga essa performance no The X Factor).

Se era pra ter um resultado bom e relevante, que dessem o primeiro lugar para a trupe de Lindsay, que mesmo não ganhando o The Glee Project, teve mais história do que o menino Damian, que vai encerrando sua aparição como figurante em Glee.

Sendo assim, termino minha sessão terapeutica de expressar seu desapontamento com Glee. Esperava mais pelo que foi apresentado nos dois últimos. Entretanto o episódio como um todo foi bom, comparado ao que Glee vinha apresentando desde o início da temporada. Agora, que Chewbacca salve o natal!

Músicas do episódio:
  • "Red Solo Cup", de Toby Keith, interpretado por Sam Evans (Chord Overstreet), Rory Flanagan (Damian McGinty), Finn Hudson (Cory Monteith) e o coral New Directions;
  • "Buenos Aires", do musical Evita, interpretado por Harmony (Lindsay Pierce) e o coral The Unitards;
  • "Survivor / I Will Survive", de Destiny's Child / Gloria Gaynor, interpretado por Santana Lopez (Naya Rivera), Mercedes Jones (Amber Riley) e o coral Troubletones;
  • "ABC", de Jackson 5, interpretado por Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz), Kurt Hummel (Chris Colfer), Quinn Fabray (Dianna Aggron), Mike Chang (Harry Schum, Jr.) e o coral New Directions;
  • "Control", de Janet Jackson, interpretado por Quinn Fabray, Artie Abrams (Kevin McHale), Blaine Anderson (Darren Criss) e o coral New Directions;
  • "Man in the Mirror", de Michael Jackson, interpretado por Artie Abrams, Finn Hudson, Sam Evans, Noah "Puck" Puckerman (Mark Salling), Blaine Anderson e o coral New Directions;
  • "We Are Young", de Fun, interpretado por Rachel Berry (Lea Michele), Finn Hudson, Quinn Fabray, Mercedes Jones, Santana Lopez, Sam Evans e o coral New Directions.

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