quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Once Upon a Time - 01x05/06 - That Still Small Voice / The Shepherd

Quem ainda não se deixou levar estonteantemente por Once Upon a Time não sabe o que está perdendo.

Dois excelentes episódios. Ponto. Não há outra forma de descrever o que a série fez e segue fazendo durante uma impecável temporada de estreia. Ainda mais com estes dois excelentes episódios que seguem dando base a trama que ainda está em processo de desenvolvimento.

Em "That Still Small Voice" nos aprofundamos e conhecemos o passado até então desconhecido de nosso Grilo Falante. Cada detalhe aprofundado e mostrado foram perfeitos e se encaixaram em toda a mitologia que envolve não só a história de Once Upon a Time, mas sim todos os contos onde ele é referenciado.

Ver como tudo foi retratado, desde o envolvimento de Rumpelstiltskin (que deve ser uma das chaves da série) e da Fada Azul, até as marionetes dos pais de Geppetto e sua introdução à história de Pinocchio. Mas antes de contar mais sobre o episódio, o que é Ruby, minha gente? Sério, ela não precisa abrir a boca, é só sensualizar com o Pongo, no carro de bombeiros ou onde for, que está tudo certo.

A história fica ainda mais interessante quando há a relação de Henry com seu psicólogo e toda a sequência na mina desativada da cidade. Acredito que esta mina pode ser o ponto de conexão, uma espécie de "ponte" entre Storybrooke e a terra dos Contos de Fadas.

O que atiça mais ainda a trama são os estilhaços de vidro, que ao que deu a entender, são do caixão de vidro onde Branca de Neve estava logo na primeira cena do piloto. Lógico que Reginha vai tentar de tudo fazer com que ninguém entre mais naquele lugar.

Fiquei apreensivo com o resgate, principalmente nos instantes em que o nosso Grilo quase caiu, segurando-se apenas pelo seu guarda-chuva, que foi um artefato de principal relevância para a mitologia do episódio.

Já em "The Shepherd", o passado de Encantado foi abordado da forma mais incrível possível, misturando inculsive com mitologia graga ao trazer o "Rei do Toque de Ouro", mas pode chamá-lo de Midas.

Achei genial e completamente inteligente a forma como a série se ateo a fazer, dizendo que Encantado é apenas um garoto que foi dado ao Rei pelo Rumplestiltskin já que ele e sua mulher não podiam ter um filho e o melhor, que ele tem um gêmeo que o serviu de backup para o até então Príncipe que morreu antes de cumprir sua missão.

Ponto para o roteiro que termina exatamente onde o terceiro começa, sem atravessar a trama e a história brilhantemente apresentada por ele. E em Storybrooke a trama regada de amor entre Branca e Encantado, em versões de Mary Margareth e James, foi também ideal com o que o episódio apresentou.

O próximo episódio vem com a identidade do Xerife e muito mais qualidade que só Once Upon a Time tem trazido. Espero que a trama me surpreenda como tem sido e não posso aguardar para vê-lo.

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