A dor de perder o amor fortalece o coração partido. Será?
Que episódio lindo de Once Upon a Time, não pelo fato apenas de ter sido interessante ao trabalhar todo seu embasamento novamente com personagens de relevância para a série, mas por apresentar um proposta ingênua e linda sobre a dor e desilusão amorosa.
Acho ainda que o grande mérito esteve pelo fato de como foi feita a abordagem, principalmente por trazer o que talvez mais chame a atenção na série de volta, o fator criativo. Criar é muito difícil, ainda mais quando você precisa ser original sobre histórias que são conhecidas pelo mundo inteiro.
Foi ousado e inteligentíssimo o cidadão que me inventou um oitavo anão e pô-lo a morrer para salvar Zangado e Branca de Neve. Foi mais inteligente ainda quem teve a ideia de utilizar dessa forma o meio como justificativa para Branca ir morar com os sete anões restantes (que de anões não tem nada perto da Ginnifer Goodwyn).
A desilusão causada pelo fato do Rei do reino de sei lá onde, pai de mentira do Encantado de Branca, ter ordenado que ela dissesse que não o amava para não vê-lo morto. Foi úma cena que eu chamo de quádruplo D: dura, difícil, dolorosa e dramática.
O pequeno cliffhanger de Branca ter tomado a poção de Rumpelstiltskin deverá servir para abrir um bom desenvolvimento para a série, ainda mais sabendo que o Príncipe Encantado não se casaria mais com a filha do Rei Midas.
Voltando a falar em Rumpelstiltskin, achhei muito esquisito ele ter pedido apenas um fio de cabelo em troca da poção (ele achou que ela fossa a Cachinhos Dourados? #fail). Normalmente seus acordos envolvem muito mais do que apenas fios de cabelo.
Já em Storybrooke, preciso falar o quanto eu amo esse menino Henry, dá vontade de apertá-lo. Sério, na única aparição no episódio, ele conseguiu ser mais relevante que muita coisa. Regina querendo saber quem é o cidadão da motoquinha e manda a Xerife Emma descobrir motivada pelo envolvimento de Henry (falei que ele era relevante) com o motoqueiro.
É cedo para afirmar coisas, mantenho a tese de que ele é o Lobo-Mau, mas um lobo escritor fica meio esquisitas as coisas. Não faço a mínima ideia do que a série guarda para este plot, então restará esperar.
Se nos Contos de Fadas as coisas não foram bem para Encantado e Branca, não seria em Storybrooke que daria certo. Mas deu. Toda a desculpa do pombo que tinha que encontrar a pomba pra voar happily ever after foi bacaninha para resultar no beijo final, com direito a olhadela de Regininha Má Megaevil.
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