Quase que termina em pizza...
E em mais um bom episódio, As Brasileiras vai conseguindo mostrar a sua já conhecida fórmula, abusando e fazendo uso escrachado de clichês de recorrência frequente na teledramaturgia brasileira, e dosando bem com dose de humor.
Neste episódio em particular, temos uma série de elementos abordados recorrentemente na TV, a exemplo a velhinha viciada em jogatina (plot de jogatina usual e em alta na TV mundial!). Entretanto, acho que estes elementos fizeram parte de uma crítica robusta e caricata da atual sociedade brasileira.
Assim como também vejo como uma crítica moderada e sob panos ao Governo, retratado inteiramente pelo chefe da personagem de Cláudia Jimenez e suas falcatruas.
Esta semana, a história mostrada foi de Augusta (Jimenez), uma mulher ingênua e funcionária padrão, que é apaixonada por seu chefe, Dantas (Edson Celulari). Por conta de sua amiga Verinha (Suely Franco), Augusta acabou se envolvendo num buraco gigantesco ao roubar dinheiro da empresa.
Não conseguindo recuperar o montante de mais de 26 mil reais, Augusta tentaria se suicidar, mas antes já estava sendo perseguida por um assassino atrapalhado, ocasionando uma das melhores cenas do episódio no embate de um com outro.
Assim como o episódio passado que acabou ficando bastante previsível quais eram os rumos que seriam tomados, neste não foi diferente. Acho que para o seriado brasileiro me ganhar de vez, basta me surpreender, é a única coisa que eu peço.
Entretanto, creio que a caricatura expressada pelo tal assassino de aluguel foi tão divertida, apesar de cair novamente ao clichê, e tão bem exibida que deixo passar a falta de criatividade, no sentido de não surpreender.
Resolução foi a talvez mais óbvia e que me desagradou um pouquinho, apesar de não enxergar um modo de encerrar o episódio sem corromper tudo que havia sido criado em relação à personagem central.
Este episódio foi dirigido por Daniel Filho e Chris D’Amato e foi escrito por Gregório Duvivier. O próximo episódio a ir ao ar na próxima quinta-feira (16/02) é “A Selvagem de Santarém”, com Suyane Moreira como a protagonista.
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