Tipo assim, comendo testículos e sambando na cara das medicinas afrodisíacas.
Antes de falar propriamente dito sobre o episódio, eu tenho que confessar que Grimm foi mais bem sucedida do que Once Upon a Time ao retratar o conto João e Maria. Independente de a primeira ser mais fiel e a segunda mais adaptativa. Fiquei extremamente feliz com o resultado final da obra apresentada pela NBC.
Apesar de eu seguir achando esses (d) efeitos na cara dos personagens muito ruins, a trama do episódio até que foi bonitinha e um tanto bipolar. Sei lá, o personagem principal temia esses monstrengos supernaturais e agora bota o terror até na sombra do demônio.
Ok, ele precisa evoluir? Precisa, mas de forma gradual, com ele se acostumando com a ideia, acho que faltou mostrar este processo adaptação, ficaria mais feliz, em minha humilde opinião, se fosse exibido o processo.
Palmas pra Monroe, que de forma divertidíssima, explicou que nós (humanos) temos um sabor afrodisíaco para outras espécies, principalmente os órgãos genitais masculino. Ri litros com ele dizendo que nunca fez o uso porque ele “funciona direitinho”.
O caso da semana centrou, como já dito, as histórias de João e Maria, que aqui foram retratados como dois adolescentes que moram nas ruas de Portland. O grande mau foi representado de forma extremamente óbvia pela tal doutorazinha, que comanda uma clínica clandestina.
Clínica clandestina? Opa, é o que mais tem nos corredores das ruas daqui de São Paulo, só que uma para tirar as tripas dos coitados VIVOS para fazer pó de seus órgão para serem consumidos foi realmente uma novidade para a minha pessoa.
No arco central da história, andamos um minúsculo passo ao ver que o Capitão chefe de Nick também foi “ameaçado” pelos Ceifadores que atacaram Monroe no episódio anterior. Detalhe, onde foi parar a loira que tentou matar titia careca Grimm de Nick, depois salva por ele e curtindo umas noitadas com Hank?
Juliette estava toda cute no episódio, dando conselhos pra Maria ocasional e servindo de amiga para a coitada da vítima sem-teto.
Se o vilão em si já havia sido bem óbvio, resolução então, nem preciso dizer, né? Pois bem, a tiazinha caindo em slow motion no buraquinho ardendo em fogo foi muito previsível e menos ainda do que criativo, assim que o Nick saiu atrás dela eu já sabia exatamente o que ia acontecer.
Pois então, com um bom episódio, diga-se de passagem, independentemente de ter sido previsível ao extremo, Grimm vai introduzindo sua mitologia. Segue muito o padrão das séries americanas procedurais que tem um casinho e desenvolvimento chulo da história central. Enfim, resta aguardar.
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