Se uma vó malvada já era ruim, imagina um episódio com duas...
Pois é, depois da salada toda protagonizada por "abuelita" Vasquez, foi convenientemente épico trazer a vovó Bonnie Kennish para dar um contraposto entre as duas senhorinhas. Aliás, depois destes dois episódios começo a enxergar um futuro muito melhor traçado do que em episódios anteriores.
O desenvolvimento de Switched at Birth, passando em todos os contextos um tipo de crônica da vida real, só exala e mostra a preocupação com a atual sociedade, discutindo diversos preceitos e preconceitos que em muitos casos não são cometidos por livre vontade, mas de uma forma sem querer e ingênua.
Uma coisa que ficou claro foi de onde o código genético megaevil de Daphne foi herdado. Vovó Bonnie só não saiu odiada por mim após este episódio porque a produção e o roteiro deu a oportunidade através de diálogos em excelência gigantesca de entender a posição da mãe de Kathryn.
A roupagem do episódio buscando amadurecer as questões familiares antes de quaisquer outras coisas, foi inteligente num ponto em que os dramas pessoais de grande parte do elenco começava a tomar uma parte maior do tempo e sobressaia em relação a coisas mais importantes, na minha opinião.
O efeito colateral da deportação de Angelão no episódio anterior somado com a forma repugnante de rejeição por parte de Vovó Bonnie antingiram Bay em cheio. É compreensivo em todas as diretrizes do roteiro a reação da personagem, por ver que sua vida não se tratava de uma mera farsa.
Gostei mais ainda por ver uma aproximação maior com Regina. Bay e sua mãe biológica nunca estiveram tão próximas a não ser o episódio em que a garota a questionou do porquê do distanciamento. Foi com Regina que Bay procurou um colo para consolo.
Apesar da abordagem diferente, Daphne acabou sofrendo da mesma forma e com um drama bastante parecido. Agora o caso foi de vê-la tentar voltar ao passado e suas antigas amizades e ser tratada de esnobe por ter se mudado para o lado luxuoso da cidade.
E apesar disto tudo, o que me ganhou no episódio foi Kathryn, que encarou a sua mãe e defendeu Bay de todas as formas possíveis, provando que independentemente de descobrir que ela não era sangue de seu sangue, ainda mantinha sentimentos e seria uma Kennish para sempre.
É por estas e outras que me apaixonei por Switched at Birth, que apresenta um episódio excelente e nos emociona com dramas simples e diálogos lindos.
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