Glee is back, bitches, e não foi lá uma boa coisa.
Esta semana, eis que somos agraciados com o retorno de Glee e já podemos adiantar de cara que o episódio não foi lá essas coisas. Tudo muito morno, diálogos que beiraram o tédio mórbido e conclusões que nada me satisfez em relação aos arcos deixado em aberto pelo hiato.
Ryan Murphy comprova a minha teoria de que ele é inconstante e a série é uma reflexão de sua personalidade. É evidente e gritante a forma como as coisas se acentuam a um ponto excelente e o ritmo é totalmente quebrado sem muito esforço.
Realmente não esperava muito do que fosse ser contado a partir do que ocorreu com Quinn e seu acidente que pegou meio mundo despreparado, mas a produção pouco se importou em fazer um esforcinho para pelo menos aparentar que a garota sofreu um acidente. Cadê os hematomas? Cadê os machucados?
Só que eu tive um problema muito maior com toda a lição de moral que partia de Quinn a cada fala dela. Ok, a série tentou passar a mensagem social, mas achei tudo muito forçado e que poderia ter sido entregue de forma mais implícita e natural, da mesma forma como nosso tio Murphy fez com álcool e bebidas no episódio "Blame It on the Alcohol".
Outra coisa que eu tinha certeza que a produção iria fazer questão de esquecer sem dar muita importância era o casamento de Rachel e Finn, muita gente ficou inconformada pela forma como foi exibida, mas eu achei que fluiu bem, principalmente porque todos abandonariam a cerimônia assim que o acidente fosse de conhecimento e a passagem de tempo deixa isso claro.
O que me agradou foi o Finn, não pela decisão sábia de ir para a Califórnia com Puck para abrirem um negócio de limpeza de piscinas e aproveitar das coroas disponíveis por lá, mas sim pelo que disse à Rachel. Ela sempre esteve a frente de suas decisões, foi a vez dela de ouvir o que ele queria.
Mas o episódio deu um destaque muito maior para Blaine e para a participação especial de Matt Bomer (White Collar) na série, com dicas de atuação que foram do nível "oi?", para o nível "como é que é?" e finalizou com muita vergonha alheia.
Foi divertida a participação e tudo mais, só que eu não gostei muito a princípio por darem espaço a história deles, não agora. Talvez no próximo episódio seria uma participação mais bem-vinda, só que este episódio era para ser de Quinn.
Que por fim, ficou como a bitch que ela sempre quis ser, mas que Santana tem roubado o lugar; cantou e dançou em sua cadeira de rodas com Artie, protagonizando cenas que não passaram de bonitinhas; e deu um sermão levantando a bandeira social do episódio em cima de Finn.
O outro foco do episódio esteve em Sue, e agora que ela está prenha e querendo ajudar o New Direction a conquistar o nacional para ter a Cheerios só pra ela, tenho voltado a tentar a gostar da personagem. Achei fofo e bacana todas as cena dela no episódio. Todas.
Agora, semana que vem é noite com muita música das noites de brilhantina e com direito a sex-tape de Santana e Britanny vazando. Quem ousará perder?
E Mais:
- Eles acharam espaço para mostrar o teen Jesus, encaixá-lo ao plot de Quinn e trazê-lo para o New Direction;
- Não gostei de nenhuma canção do episódio. Nenhuma mesmo, chegando a odiar a excelente "Somebody I Used to Know" que Lindsey Pavao matou no primeiro programa ao vivo da temporada de The Voice;
- Senti falta dos arcos secundários, que mesmo em episódios com carga maior para alguns personagens, eles aparecem e complementam de forma bastante bacana a história.
Músicas do episódio:
- "I'm Still Standing", de Elton John, interpretada por Quinn Fabray (Dianna Agron) e Artie Abrams (Kevin McHale);
- "Hungry Like the Wolf / Rio", de Duran Duran, interpretada por Cooper Anderson (Matt Bomer) e Blaine Anderson (Darren Criss);
- "Figher", de Christina Aguilera, interpretada por Blaine Anderson;
- "Up Up Up", de Givers, interpretada por Quinn Fabray e Artie Abrams;
- "Somebody I Used to Know", de Gotye feat. Kimbra, interpretada por Blaine Anderson e Cooper Anderson.
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