Pois é, depois de muita gente, muita gente mesmo, reclamando do final da temporada por inúmeras razões, eis que The Killing voltou com uma proposta completamente diferente do que foi proposto no final da temporada. Respondeu algumas perguntas e vai criando um mistério que vai além de profundidade política e terá uma temporada inteira para trabalhar os motivos para a revelação de quem teria matado Rosie Larsen.
O clima carregado em tensão com fotografia apelativa às escalas de cinza, tematizada na chuvosa Seattle, retorna com a série e me lembram que eu iria de ter paciência com o que ainda estaria por vir. Por algum milagre, me surpreenderam e a sensação de acompanhar essa premiere dupla foi prazerosa.
Apesar do mundo ter ficado maluco por não revelarem a identidade do assassino, eu confesso que não entendi, a série nunca disse quando seria revelado e tudo que era veiculado a imprensa dava a entender de que certamente não seria na finale passada.
O retardamento, como alguns preferem chamar, da revelação, fará a série trabalhar bem seus personagens e cumprir o que Veena Sud, produtora executiva da série, quer exatamente. Ela não quer respostas superficiais apenas, ela quer mostrar na tela como uma família, no caso os Larsen, lida com essa situação delicadíssima.
Esse foi o enfoque da temporada passada, com uma perfeição de atuação de Michelle Forbes, transmitindo em tela a dor de uma mãe ao perder sua filha da forma mais brutal e inesperada o possível. Por falar em Mitch, personagem de Forbes, senti uma falta tremenda dela nesta premiere dupla, o que teria acontecido à Mitch? Será que foi apenas uma fuga da realidade ou que algo aconteceu à ela?
Na primeira parte, nomeado "Reflections", as coisas decorreram a partir da finale da temporada anterior, com Belko preso pela tentativa do candidato à prefeitura Darren Richmond, que ficou entre a vida e a morte, e no maior clichê à lá Twin Peaks (mais um, somado ao cassino e ao lance das acompanhantes), acusado de algo que aparentemente não fez.
As soluções propostas foram básicas, para dar novos rumos ao seriado, Darren seria supostamente livrado das acusações do assassinato de Rosie, com um lance de percepção da nossa detetive sem expressão Sarah Linden, que me incomodou um pouquinho, por que não investigou antes, meu amor?
Aliás, era óbvio que Sarah não ia ficar longe por muito tempo da investigação, recorreu ao chefe e à promotora Christina Niilsen (Sofie Gråbøl, a Sarah original, na dinamarquesa Forbrydelsen) do caso e pediu rapidinho para voltar. Falei que ela era sem expressão, mas tenho mesmo que dizer que me surpreendi com a atuação de Mireille Enos, se pôs no lugar da personagem e assumiu este caso como questão pessoal.
Tanto é a forma como ela trata seu filho durante o episódio, a forma preocupada, com medo de que algo aconteça a ele, principalmente por ter ciência de que pode ter prendido e acusado o homem errado. O núcleo dos Larsen ainda chama atenção, acima de qualquer outra coisa.
Primeiro pelo fato de Belko, o ajudante de Stan, ter enlouquecido e tocado o terror na delegacia da Homicídios de Seattle e se matado, nos poupando de cenas dele e de Stan com papos avulsos na cadeia. Mas o que chamou atenção é o jogo psicológico feito pelo assassino (ou não) ao enviar a mochila de Rosie deixando como gancho a ser utilizado em "My Lucky Day".
Essa mochila vai servir praticamente como o carro-chefe da série e essencial para as investigações. Holder trocou uma pista e parece que, apesar de ser corrupto, é um corrupto do bem, que falsificou uma imagem para indiciar Richmond e fazê-lo alcançar o sonhado distintivo de detetive da Homicídios.
No mais, os acontecimentos foram de forma menos dimensionada e/ou serão retomados nos próximos episódios. E que as teorias comecem novamente!
Na primeira parte, nomeado "Reflections", as coisas decorreram a partir da finale da temporada anterior, com Belko preso pela tentativa do candidato à prefeitura Darren Richmond, que ficou entre a vida e a morte, e no maior clichê à lá Twin Peaks (mais um, somado ao cassino e ao lance das acompanhantes), acusado de algo que aparentemente não fez.
As soluções propostas foram básicas, para dar novos rumos ao seriado, Darren seria supostamente livrado das acusações do assassinato de Rosie, com um lance de percepção da nossa detetive sem expressão Sarah Linden, que me incomodou um pouquinho, por que não investigou antes, meu amor?
Aliás, era óbvio que Sarah não ia ficar longe por muito tempo da investigação, recorreu ao chefe e à promotora Christina Niilsen (Sofie Gråbøl, a Sarah original, na dinamarquesa Forbrydelsen) do caso e pediu rapidinho para voltar. Falei que ela era sem expressão, mas tenho mesmo que dizer que me surpreendi com a atuação de Mireille Enos, se pôs no lugar da personagem e assumiu este caso como questão pessoal.
Tanto é a forma como ela trata seu filho durante o episódio, a forma preocupada, com medo de que algo aconteça a ele, principalmente por ter ciência de que pode ter prendido e acusado o homem errado. O núcleo dos Larsen ainda chama atenção, acima de qualquer outra coisa.
Primeiro pelo fato de Belko, o ajudante de Stan, ter enlouquecido e tocado o terror na delegacia da Homicídios de Seattle e se matado, nos poupando de cenas dele e de Stan com papos avulsos na cadeia. Mas o que chamou atenção é o jogo psicológico feito pelo assassino (ou não) ao enviar a mochila de Rosie deixando como gancho a ser utilizado em "My Lucky Day".
Essa mochila vai servir praticamente como o carro-chefe da série e essencial para as investigações. Holder trocou uma pista e parece que, apesar de ser corrupto, é um corrupto do bem, que falsificou uma imagem para indiciar Richmond e fazê-lo alcançar o sonhado distintivo de detetive da Homicídios.
No mais, os acontecimentos foram de forma menos dimensionada e/ou serão retomados nos próximos episódios. E que as teorias comecem novamente!
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