sexta-feira, 18 de maio de 2012

Glee - 03x20 - Props

Batendo a cabeça, trocando de personalidades e solo da Tina, tinha como ficar melhor?

Sim! A resposta é sim! Glee, por falta de um, apresentou dois excelentes episódios que não posso definir bem com quais elogios exatos utilizar. E apesar do episódio ter sido exibido de forma dupla com “Nationals”, eu não posso comentar os dois no mesmo texto.

Primeiro, pelo simples fato de que a review iria ficar monstruosa, e depois porque eu necessito comentar detalhadamente o que foi essa sambada na cara da sociedade que foi o solo de Tina Cohen-Chang e, no próximo, o que foi a famigerada Nacional.

Para definir melhor, eu tenho que dizer que os dois episódios conseguiram captar a alma destes momentos finais de Glee e entregaram com boa dose de humor e emoção um excelente trabalho. Sim, estou elogiando Glee, até porque os episódios foram realmente muito bons.

Acho que foi o primeiro episódio dedicado única e exclusivamente em Tina, a personagem mais negligenciada da história das séries. Jenna Ushkowitz foi persistente e resistiu a 64 episódios sem ter um mísero destaque, se fosse eu já tinha pedido as contas há muito tempo.

O melhor foi que Glee soube abordar bem toda a ideia de ter essa evidência da personagem para, a partir dela, desenvolver as demais tramas. Não consigo reunir outros elogios a não ser como o roteiro foi inteligente, rápido, bem humorado, leve e genial na medida certa. Mais uma vez sim, Troll Murphy conseguiu se superar desta vez.

A troca de personalidades foi extremamente bem executada. É inacreditável que uma série tão mal aceita e criticada por grande parte do público consiga arrancar tantos elogios assim. Acho que estou meio febril, não é possível!

Eu ri litros com Dianna Agron como Sugar, que conseguiu captar de forma sensacional o que é a personagem praticamente sem falas e sem utilização para a série. Aliás, todos em suas versões trocadas estavam muito bem. Aliás, eu preciso cometer meu bullying semanal e dizer que o único que não gostei foi de Chris Colfer, nossa Porcelana, como Finn Hudson.

E para as pessoas que acharam a ideia incongruente ou completamente sem noção – ok, realmente foi sem noção – basta dizer que vocês não conseguiram captar a alma do negócio e não notaram em como a coisa foi tão sutil para explicar a importância, mesmo que não aparente, de Tina para o New Direction.

Não vou ficar aqui enumerando cada performance de cada ator em sua versão alterada, até porque, senão, eu só sairia daqui amanhã depois de tanto elogiá-los.

O melhor ainda foi ver como Tina foi lá e ajudou Rachel a não desistir de seus sonhos de entrar para a NYADA, fazendo uma excelente ponte com a canção “I Won’t Give Up”, excelentemente cantada por Lea Michele no episódio.

Gostei também que, diferentemente do ano passado, o grupo começou a pensar no repertório das Nacionais antes de 30 minutos antes de subir ao palco. Agora sim posso falar que conseguiram ser realistas e trouxeram algo muito bom para a interação de Sue Sylvester com Professor William Schuester.

Mas o melhor momento ficou com Treinadora Beiste e Puck, que foram excelentes em quesito de atuação e fizeram um dueto muito bom, cantando “Mean”, da queridinha Taylor Swift.

Gostei de ver a nossa amada treinadora dando um pé na bunda do marido e se juntando a Will, Emma e Sue no ônibus para as Nacionais com o New Direction. Gostei também de toda a barra sofrida por Puck e pelo fato de se sentir um perdedor.

Por fim, resta-me falar das músicas ainda não comentadas. Adorei o solo de Tina, “Because You Loved Me” e achei que as notas e o timbre foram bem dosados para um clássico de Celine Dion. Agora, isso não posso dizer de “Flashdance... What a Feeling”. Adorei a versão, mas achei que faltou alguma coisa. Mesmo assim, foi um encerramento excelente para o que ainda estava por vir...

Leia a review de “Nationals” (3x21), o episódio exibido em dobradinha com esse. http://bit.ly/M2HyyR

Músicas do episódio:
  • I Won’t Give Up”, de Jason Mraz, interpretada por Rachel Berry (Lea Michele);
  • Because You Loved Me”, de Celine Dion, interpretada por Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz);
  • Mean”, de Taylor Swift, interpretada por Treinadora Beiste (Dot Marie-Jones) e Noah “Puck” Puckerman (Mark Salling);
  • Flashdance… What a Feeling”, de Irene Cara, interpretada por Tina Cohen-Chang e Rachel Berry.

0 comentários :

Postar um comentário