Depois de uma semana obrigados a assistir séries ruins que não mereceram nem uma temporada completa, merecendo algum descanso e alívio de tanta série ruim que a gente vê hoje em dia The Secret Circle mandou um beijo, fomos assistir séries antigas, seguindo o exemplo do Órfãos de Série, só que não.
Eu, gentilmente porque sou fofa falei para o João assistir One Tree Hill, João e eu obrigamos Kelvin a assistir Gilmore Girls, e pra escolher a minha foi a mais difícil, porque ninguém conseguia achar uma série para mim, por fim colocaram Dawson's Creek.
Dawson's Creek
por Ananda Dias, indicação de Kelvin Bastos
E lá fui eu ver a série que deu origem a tantas outras série teen, envolvendo sexo, drogas e rock'n roll. Cheguei cheia dos preconceitos, porque a série era velha demais, a imagem horrível, anyways. O piloto começa com os dois amigos de infância, Joey e Dawson, conversando na casa dele, quando a menina resolve que não pode dormir mais na casa dele porque já tem 15 anos, depois de muita discussão ela resolve ficar lá.
Daí já fica claro que ela gosta do Dawson, e isso foi o que me deu aversão de início, achei que ia ser mais uma história de "garota e garoto são amigos, ela começa a gostar dele, ele não corresponde, acaba amizade", mas não é assim, Dawson's Creek vai além disso, tudo bem que tem os clichês sempre presentes em séries teens, como o fato de nenhum deles ser popular e o Dawson gostar da loira misteriosa e ignorar Joey, mas fora isso a série é muito boa.
Um ponto forte da série são os diálogos, Joey tem falas muito adultas para a idade da sua personagem, e isso deixa a série mais adulta do que eu imaginei de início. Pacey, melhor amigo de Dawson, é o típico adolescente taradão que não pode ver uma mulher que quer dar creu sair com ela, ele se envolve com a sua professora, e eu acho isso extremamente cômico (e meio nojento), se você achava que Aria e Ezra que deram início a essa história professor/aluno, não, foram Sra. Jacobs e Pacey mesmo.
A loira dos sonhos de Dawson, Jen é extremamente irritante, não gostei dela, não achei a personagem cativante e quero que o Dawson jogue ela pro escanteio e fique com a Joey logo. E eu pasmei com os atores, Katie Holmes novinha, um bebê gente e já super talentosa, e o que dizer do Joshua Jackson (vulgo Peter Bishop), eu fiquei assistindo o piloto com a sensação, conheço essa pessoa, daí joguei no Google e voilá, eis que me aparece o Peter, morri.
Enfim, Dawson's Creek é uma série legal, os diálogo são bem feitos e tio Kevin Williamson fez um ótimo trabalho com ela, vale a pena assistir.
One Tree Hill
por João Gabriel, indicação de Ananda Dias
Primeiramente, queria falar que te odeio Nanda, por me
mostrar outra série muito boa. Mas agora falando da série, One Tree Hill não me
conquistou de começou, mas com o passar do piloto, eu fiquei louco pra saber
quem vai ganhar a briga dos irmãos Scott.
A série conta a história de Nathan e Luke Scott, dois "irmãos" por parte de pai, que não se falam, porque Luke é o filho bastardo que foi assumido e não foi. Eu sei é confuso, eu também to tentando entender essa bagaça.
Dai tinha que ter uma mina envolvida no meio, e ai surge Peyton, a namorada de Nathan, que por ironia do destino Luke parece gostar, e ainda numa cena que merecia beijo, ele se abre sobre seu pai não aceita-lo com filho. Ou seja pessoal, se vocês gostam de drama, essa é a série certa.
A historia gira a partir do momento que o tio de Luke, mostra para o treinador o quanto Luke é bom no basquete. Assim o treinador sendo obrigado à chama-lo e causando depois uma competição entre os dois irmãos. Que valia até a namorada.
Eu sinceramente não gosto muito de dramas, mas como se eu to na chuva é pra se molhar ou pegar gripe decidi que vou acompanhar essa bagaça, pelo menos por enquanto.
Gilmore Girls
por Kelvin Bastos, indicação de João Gabriel e Ananda Dias
Semana que vem farei os dois pagarem por ter me feito ver essa coisa linda, bem no meio de maratona de Battlestar Galactica. Gilmore Girls é lindo, é bem desenvolvido, é bem narrado, tem momentos de muita fofura com Lorelai e Lorelai (é, isso mesmo) e acho que não vou conseguir parar de ver essa coisa linda.
A série narra a vida de uma mãe e uma filha sob os conflitos diários e se constrói sobre a relação entre elas. O legal da série é não se limitar muito aos clichês e explorar de forma inteligente os pontos da vida das duas como uma família e dos momentos e das barras que elas enfrentariam na sequência da série.
É uma série relativamente longa, são sete temporadas que estreou na extinta The WB (hoje CW) no início do novo milênio. A trilha sonora, mesmo naquela época, era um charme tão bom para os ouvidos que dá vontade de sair atrás das músicas que ali tocam.
Mas volto ao alicerce da trama, a relação de mãe e filha. A interação de amizade entre elas perceptíveis já no piloto faz com que você crie simpatia rapidamente pelas personagens, e as tomadas de humor leve e despretensioso, sem a obrigação de te fazer rir, afinal é um drama, também são bons elementos à série.
Lauren Graham (hoje em Parenthood) e Alexis Bledel (atualmente voltada ao cinema) conseguem te fazer torcer pelas personagens e é muito amor. <3 Só posso dizer que Melissa McCarthy (vencedora do ano passado do Emmy de melhor atriz de comédia por Mike & Molly) tem uma interpretação muito melhor do que na porcaria em que se encontra atualmente e te diverte com sua forma desastrada. Recomendação master top obrigatória para todo seriador. É sério.
Pois então, semana que vem veremos coisas para alegrar nossas vidas, afinal, a gente anda precisando mesmo. Comédias e, que supõe serem boas, comigo (Ananda) vendo Raising Hope, o João verá Happy Endings e o Kelvin vai ver Apartment 23. Até semana que vem.
Pois então, semana que vem veremos coisas para alegrar nossas vidas, afinal, a gente anda precisando mesmo. Comédias e, que supõe serem boas, comigo (Ananda) vendo Raising Hope, o João verá Happy Endings e o Kelvin vai ver Apartment 23. Até semana que vem.
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