Here we go... again.
Mais uma premiere da série que mais corre na corda-bamba do cancelamento da CW e que não seria diferente logo em seu começo de temporada levantar a bomba dos péssimos números que a série apresentou em sua premiere. Na verdade, Nikita corre mais risco do que nunca, já que as três estreias da CW estrearam de forma sólida e apenas aquele flop mágico, literalmente, como foi com The Secret Circle pra garantir mais um ano pra melhor série de ação do planeta.
Isso mesmo, com muito exagero porque eu sou fã bomba xiita que assiste essa maravilha desde seu piloto explosivo (e bem mais ou menos) e que está curioso pra saber como funcionará a nova temporada. Sempre soube que teríamos esses casos da semana como foram nos primórdios da série e nem reclamo, mas o grande enigma da temporada está no nome da amada Julie Cooper, ou como ela é melhor conhecida desde seu fim em The O.C., Amanda.
Pois é, pode ter sido muito leve a introdução do que parece ser o arco central da história. Nós sabemos que Amanda tem uma black-box decodificada em suas mãos e, mesmo onipresente tipo a megaevil de Pirulitolaiars, já anda mandando ligações pelo canal da "nova Division" e causando discórdia, como ela sempre fez.
Ainda é muito cedo pra avaliar quais são os planos dela, até porque a mulher sequer apareceu no episódio, mas como tudo gira em torno da Division, é bem capaz de Amandinha querer trollar Nikita e Ryan, o ex-analista da CIA que virou o Sr. Fodão da Division, e tomar a organização que era mercenária e agora não é mais.
O "caso da semana", o primeiro dos "Thirty Dirty agents", não chega a empolgar, mas funciona inclusive como alívio cômico, inclusive nas cenas de ação. Ri litros com Birkhoff que fez alguma merda em sua relação com Sonya e agora passa suas horas de devaneio olhando para fotos da "especialista em tecnologia da informação" (ou que podemos chamar de ex-hacker na maior cara-de-pau mesmo).
Ri mais litros com Birkhoff expulsando outros agentes do setor de tecnologia da Division para fazer seus serviços e inclusive em suas investidas contra as ordens do Ryan, que além de dormir nas instalações subterrâneas da organização, parece ter ficado obcecado com o poder e se achando o foda. Primeiro, ele devia agradecer Nikita por estar vivo, não soltar a franga e dar seus pitis malucos. Não mereço, ok?
Mas o grande momento do episódio foi o resgate do Michael, que durante a tentativa de pegar o Martin, se entregou pra polícia e foi acusado pelo assassinato da modelo avulsa, enquanto Nikki saía correndo pelas ruas na captura do tal Martin. O mais bacana de tudo isso foi a preocupação maior do Michael na cena: o anel de noivado.
Claro que achei muito fofo o pedido de casamento da maneira mais cafona possível, com aquela fonte no fundo e tudo mais, mas o sim da Nikita falando "você me conquistou no 'me dá a maldita Glock'" foi lindo. Teve Alexandra Udinov causando em delegacias em Hong Kong e Sean de advogado, mas isso a gente releva porque nem relevante chega a ser.
Pois bem, episódio de estreia bem, mas como disse, com números alarmantes. Como a CW é uma zona e os números podem estabilizar (pelo menos é o que eu espero), podemos considerar que a série corre riscos, mas enquanto a decisão fica longe, apenas em maio de 2013, vamos curtindo essa delícia em que a última coisa a ser dita é o nome dela: Nikita.
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