quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Revolution - 01x06 - Sex and Drugs

Hoje eu vou te usar. #gabrielafeelings

Sabe, quando eu peguei Revolution pra fazer review semanal eu sabia exatamente que isso iria acontecer uma hora, que eu teria que vir aqui e explicar diversos motivos da minha trollação básica semanal, mas sendo o mais franco e rápido o possível: Desde o piloto, Revolution não acrescentou em absolutamente NADA ao arco central, apenas um ou outro elemento raso que a nível de roteiro não é funcional e a nível de trama chega a ser um laxante no meio de uma diarreia.

Sim, essa semana conseguiu superar todas as outras... a nível de avulsidade e desnecessidade. Praticamente um filler no meio do nada, mas como eu sempre tenho a sensação de estar assistindo a um filler nessa série, eu realmente não me importei com isso. Pra falar a verdade, esse episódio conseguiu ser melhor e mais coerente que o episódio do trem, que eu até hoje vou ficar tentando entender como o trem anda se nenhuma energia funciona, só que pelo visto a por combustão sim, ou seja, daria pra continuar a gerar energia. Alguém entendeu meu ponto?

Mas voltando a essa crocância de episódio, com a frase de abertura mandando um beijo pra José Wilker e seu personagem megaevil na recém-encerrada nova versão de Gabriela, vimos como Charlinda quer ser puta, mas é imprestável até pra isso. Sério, eu de verdade tento comprar as cenas dessa moça, mas não consigo. A cena dela levantando totalmente nua e rasgando os postais foi tão "WTF?" na hora que me deu raiva e estou tentando entender qual era a intenção dos roteiristas e do diretor com aquilo.

Só que antes de Charlinda chegar a ser puta, claro que precisavam de motivo para tio Miles levar toda a trupe de quatro e colocá-los em uma enrascada maior ainda. Ok, que é muito claro que tio Miles quer dar comidinha em Nora, só por isso entendo a situação de "tentar salvar a moça" que ele se enfia, mas se fosse eu eu deixava essa vadia apodrecer na estrada.

Mas vamos lá, né, tem que salvar a moça. Então nada mal em ir procurar ajuda com o traficante de papoula (meu inglês tabajara só me permitiu entender isso. I'm kidding), se hospedar em suas suítes 5 estrelas, com tratamento VIP e muitas mulheres para tirar o atraso do grupo dos personagens principais. Esqueçam essa última frase inteira.

E como nada é de grátis, tio Miles ia pagar o preço, ou melhor, Charlinda teria de pagar o preço. Ir até o vizinho do mal megaevil que nem é megaevil, só queria dar o troco no seu vizinho insano que levou a filha embora pra ter comidinha delivery em casa e depois devolveu a moça em caquinhos, literalmente, só pra ele ter a honra de enfiar debaixo da terra. Plot sensacional esse, só que não, é claro.

Achei a solução pra história da Charlinda muito simplória, assim como a fuga do tio Miles e o diálogo do Aaron com o tal do Drexler. E, tipo assim, como o cara enfia uma bala no meio da testa do poderoso chefão e ninguém, absolutamente NINGUÉM se mexe pra dar um tiro de volta? Além disso, que historinha foram arrumar pro Aaron, hein. De gerente da Google, a desertor e desistente da única pessoa que um dia se importou de verdade com ele (porque se depender de mim, ele vai ficar sem ninguém gostar dele, ainda mais com esses mimimis hipócritos dele.

Nora recuperada, Charlinda ainda de puta, mas inteira. Miles o mesmo Miles, e Aaron sem seu cantil (R.I.P. cantil do Aaron). Mas o mais relevante e, que novamente, fica a oitavo plano (pelo tamanho da importância e pelo espaço dado, dá vontade de matar um roteirista), foi a história de Rachel Matheeson. Essa mulher sabe das coisas, encontrou menino avulso Danny e agora com Esposito (a.k.a futuro sogro da Charlinda) como Major as coisas podem ficar interessante. Como eu disse... podem, o que não é uma garantia de que irá.

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