O papel para o qual nasceram para brilhar.
E Glee está de volta do famigerado hiato maldito que todos odeiam e seguirão odiando por toda a sua existência, é claro. E o que falar sobre um episódio que além de termos a introdução do personagem do vencedor da segunda edição de The Glee Project, trouxe aquela atmosfera de audições que eu, particularmente, amo?
Mas o mais bacana fica pela leve introdução do que nos aguarda para o maior evento musical de todos os tempos de Glee: GLEASE! Muito gel na cabeleira à lá John Travolta e mais canções para exaltar toda a excelente obra que foi Grease, mas este é assunto para o episódio que está por vir.
Neste, tivemos Blaine fazendo muito mimimi de que ninguém o ama, que ninguém o quer e por isso vai comer barata largar a mão da vida e ficar no cantinho chorando. Sério, Blaine, você foi quem traiu o Kurt, merece muito mais do que não ter suas ligações atendidas e seus SMSs respondidos. Merecia arder no Tártaro, isso sim. E fazer cara de sofrido ou cão que caiu do caminhão de mudança não resultará em nada, apenas em mais motivos pra eu te odiar.
No principal arco do episódio tivemos Finn, e eu preciso dizer isso, mas foi o primeiro arco que eu gostei do personagem de forma integral, desde o início com as inseguranças, até ao confronto com Sue Sylvester, dizendo que ele é o co-diretor daquela porra e que não é velha mãe de filha retardada que vai pará-lo. Ok, aqui pegou um pouco pesado demais.
Mas sendo muito sincero, se traçarmos uma linha de tudo pelo o qual Finn passou e vem passando, ele demonstra um crescimento incrível e é, talvez, o melhor personagem a nível de desenvolvimento comparado àquele mesmo cara da primeira temporada. Sobra maturidade e, inseguranças de lado, acho que será um professor melhor do que o Schue.
Falando em Sra. Schue, confesso que me irritou arrastarem esse plot dele de ir pra Washington por tanto tempo, claro que ver Coach Shannon Beastie como "terapeuta de casais" foi sensacional, mas todo esse arco de Emma não querer ir e querer dar comidinha pro Will antes de despejar a verdade me fez apenas revirar os olhos.
Diferentemente do que vimos com Ryder Lynn, o personagem de Blake Jenner, o vencedor da segunda temporada do maior e melhor reality show do planeta, The Glee Project. Gostei muito da introdução do personagem, nos levando a forma como o Schue encontrou o Finn lá no piloto da série. Eu acho muito bacana essas autorreferências, e sempre me divirto ao ver o esforço dos roteiristas em encaixar direitinho as coisas.
Aliás, já shippo loucamente Ryder com Marley e não há Jake no mundo que me faça torcer pelo contrário. Convenhamos, o cara teve quatro episódios com a menina tendo os quatro pneus arriados por ele e ele só a nota quando alguém se aproxima? Outro que merece arder ao lado do Blaine e do Capiroto no inferno.
E como estamos em fase de audições para o musical anual do McKinley High, com Artie e Finn liderando a direção do espetáculo, e com o fato do Finn ser um acéfalo, o nosso amado cadeirante fez o favor de convidar Mike Chang, que ainda vive a barra da separação ninfoasiática (os fortes entendem), e Mercedes, que parece que tem a carreira em Los Angeles no mesmo nível de flopagem que a turnê da Lady Gaga no Brasil.
Adorei os números de audição, já tinha ouvido todas as músicas e minha opinião dentro do episódio não mudou. Gostei muito de "Hoplessly Devoted to You", adorei "Everybody Talks" e achei absolutamente fantástica a versão de "Juke Box Hero"; mas com a minha vasta experiência analisando música (sinta a ironia, ainda mais depois de ser chamado de "surdo musicalmente" em review alheia), achei que não funcionou "Blow Me" como um dueto. Aliás, a voz de Unique sempre um tom acima da Marley me incomodou bastante.
Por fim, depois de uma performática e divertida apresentação de "Born Hands to Jive", os papeis foram dados. Tina, que sequer se inscreveu, recebeu um papel (isso é o que dar dormir com um dos jurados). Vimos Brittany, Blaine, Sam e a minha diva amada Sugar Motta, recebendo os papeis secundários, mas a dúvida ficou em torno de: quem fará Danny Zuko e Sandy Olsson. Acho justo, apesar de tudo, darem o papel de Zuko pra Ryder e da Sandy pra Marley, deixando o Kittyzinha revoltada como Patty Simcox e Jake como Putzie.
Então fica como obrigação para todo Gleek que se preze como entidade a ver (ou rever) Grease, para aproveitar toda a deliciosidade promiscuosa e insana que será de ver Glee fazendo um dos maiores musicais de todos os tempos. Oremos.
P.S.: Não tivemos o núcleo de Nova Iorque, mas eu nem senti falta. Mas ainda amo a Rachel mesmo assim.
P.S.: GLEEEEAAAASEEEE! Desculpa, precisava fazer isso desesperadamente.
Músicas do episódio:
- "Hoplessly Devoted to You", do musical Grease, interpretada por Blaine Anderson (Darren Criss);
- "Blow Me (One Last Kiss)", de P!nk, interpretada por Marley Rose (Melissa Benoist) e Wade "Unique" Adams (Alex Newell);
- "Juke Box Hero", de Foreigner, interpretada por Finn Hudson (Cory Monteith) e Ryder Lynn (Blake Jenner);
- "Everybody Talks", de Neon Trees, interpretada por Jake Puckerman (Jacob Artist) e Kitty Wilde (Becca Tobin);
- "Born to Hand Jive", do musical Grease, interpretada por Mercedes Jones (Amber Riley), Marley Rose, Ryder Lynn e Jake Puckerman.
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