Pelado, pelado, nu com a mão no bolso.
Ao contrário dos dois últimos episódios, podemos dizer que, sim, finalmente Glee está de volta... de volta ao nível em que a quarta temporada havia se encontrado. Vimos neste episódio o que a série tem de melhor. Momentos engraçados, momentos de drama e, claro, algumas liçõezinhas embutidas por titia Ryan Murphy pra dar aquele ar de seriedade na série.
E pra isso, pro delírio da nossa amada titia nada enrustida, eis que o elenco masculino haveria de tirar a roupa. Claro, pela causa boníssima de arrecadar dinheiro pra levar o New Direction às Regionais, após confirmarem o escândalo de doping no coral dos Warblers da Dalton Academy, que fez com que os nossos pupilos do McKinley High ganhasse a vaga e tentasse a repetição do título nacional conquistado no ano passado por Rachel, Finn e companhia.
Mas como nem todos os moços da atual formação do coral do New Direction tem um corpo tipo CW de qualidade, mas sim algo mais pra PBS (via Artie), claro que abordaríamos o tema como insegurança em relação ao corpo. E é isso que vemos com o arco de Artie, uma insegurança em relação a posar seminu, mas nada do que ter aquela conversinha camarada com Samzinho pra amenizar os problemas e decidirem, os dois, posarem de roupa para um calendário sensual (?).
Falando em Sam, é inegável que ele virou uma versão ainda mais imbecil da Brittany nesta temporada, e o que eu disse é no sentido bom da coisa. Sam é um personagem hilário e que cresceu muito neste quarto ano, serve como palhaço e suas estripulias são admiráveis. É assim que vemos ele focar em seu corpo e na exposição do mesmo como forma de "compensar" a sua falta de inteligência, comprovada pelo teste SAT, que incrivelmente deu à Brittany um recorde de nota mais alta. O melhor é a justificativa dela em "como preencher o gabarito".
E depois de um bom tempo sem a nossa websérie preferida, eis que Foundue for Two retorna, com Brittany entrevistando a bulímica Marley e com o plot recorrente dos problemas de jogatina do nosso gato amado, Lord Tubbington. Glee sempre impecavelmente ligada à continuidade.
Mas sabe como é, nesse amontoado de plots, é com a música que Marley e Jake acabam se declarando um pelo outro. Vimos um número incrivelmente bom de "A Thousand Years" e outro um pouco mórbido demais pra mim de "Let Me Love You (Until You Learn to Love Yourself)" (próxima vez que me inventarem de fazer uma música com um nome comprido desses, eu sequer citarei), dando por fim com o casal junto.
E nisso, quem sobra é Ryder. Se bem que tem estado tão apagadinho nesses últimos episódios, ficando com uma ou outra palinha em uma ou outra música que sequer faz tanta diferença. Ao contrário de Kitty. Tenho que dizer que essa mulher (deve ter uns 40 anos e ainda paga de cheerleader do high school) está cada vez mais possuída. Morri com todas as caretas dela e pra indiferença que ela fez para o que acontecia ao seu redor, além de, é claro, seu incrível conhecimento em economia.
No mais, no McKinley, Finn e Sue seguem em seu embate de egos e capas de revistas em nu artístico, com gente dizendo por aí que a capa da Penthouse de Sue Sylvester deve ter mais pelos do que em um orangotango. Além de, é claro, da capacidade nula de Finn adoçar um café. Seguiremos acompanhando.
Porque em Nova Iorque o tema de nudez também esteve presente. Com Rachel enfrentando o dilema de uma descaracterização rápida e que foi justificada neste episódio. É incrível ver que titia Ryan Murphy realmente conseguiu amarrar os atos de Rachel nestes últimos três episódios aqui em "Naked". O dilema aqui não foi apenas em mostrar ou não as peitcholas, mas sim em uma questão dentro do psicológico da personagem. Quando é preciso criticar Murphy, assim o fazemos. Desta vez é pra elogiá-lo, eis que o faço.
O "dueto" entre Rachel e a própria Rachel ao som da canção "Torn" foi incrível. E a presença de Quinn e Santana mais ainda. Por mim, juntava essas três e o Kurt em Nova Iorque, esquecia o McKinley e criava um spinoff no maior amor e estilo Sex and the City. E, assim, com uma interpretação incrível de "Love Song" pelo trio Rachel, Quinn e Santana, que esperamos pelo surto de divas da semana que vem.
P.S.: Um absurdo menino Brody andando nu e enfiando sua bunda exposta nas cadeiras de Kurt.
P.S.: Encerramento genial do episódio com a canção "This is a New Year", com direito a Joe e seus dreads bancando a loka, Unique encoxando menino Ryder, Kitty e suas caretas, além de Brittany e Lord Tubbington e muito mais.
Músicas do episódio:
"Centerfold / Hot in Herre", mashup de The J. Geils Band e Nelly, interpretada por Sam Evans (Chord Overstreet), Jake Puckerman (Jacob Artist), Ryder Lynn (Blake Jenner) e Kitty Wilde (Becca Tobin) com Blaine Anderson (Darren Criss), Joe Hart (Samuel Larsen) e as Cheerios;
"A Thousand Years, Part II", de Christina Perri & Steve Kazee, interpretada por Marley Rose (Melissa Benoist) e Jake Puckerman;
"Let Me Love You (Until You Learn to Love Yourself)", de Ne-Yo, interpretada por Jake Puckerman;
"Love Song", de Sara Bareilles, interpretada por Rachel Berry, Quinn Fabray (Dianna Aggron) e Santana Lopez (Naya Rivera);
"This Is the New Year", de Ian Axel, interpretada pelo coral New Directions.
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