Na força da peruca, do laquê e da purpurina, bem-vindos à semana das divas.
Eu não entendo. Não entendo como há pessoas ainda dizendo que esta temporada de Glee está completamente sem sentido e ruim. Muito pelo contrário, diga-se de passagem. Pra mim, nunca vimos roteiros e histórias em processo de continuação tão bem trabalhados pela equipe de titia Ryan Murphy e suas fieis cadelinhas a tiracolo.
E este episódio é mais um daqueles que fazem a linha do bizarro, mas legal. "Diva" tinha tudo pra ser um episódio em que eu iria me incomodar e não iria gostar do que era apresentado, mas foi exatamente o contrário. Assim como no episódio da semana passada, acho que Glee foi feliz no todo e nos presenteou com um episódio magnífico.
Não que a questão de quem é a Diva da série seja importante, porque realmente não é, mas o contexto e seu desenvolvimento foram precisos. O número de abertura casa perfeitamente com a proposta, mesmo que tenhamos de ser obrigados a ouvir babado, confusão e gritaria partindo de Unique. Aliás, essa versão mais dance-pop e menos R&B de "Diva" me surpreendeu, dando o seu devido tom de originalidade, fazendo com que eu gostasse ainda mais de todo o número.
Como o tema foi proposto por Emma, vimos uma interação e uma aproximação entre ela e Finn, já que ela foi "a convidada especial" do clube do coral (ela está lá toda semana, mas ainda assim é "convidada especial") e temos alguns diálogos de Finn perder seu posto com o retorno do Schuester, o que seria natural, afinal, ele só está ali como responsável substituto. Nesse meio de história, as coisas acabaram ficando intensas, já que o casamento entre Will e Emma está próximo, causando um surto na doidinha com TOC e levando Finn a beijá-la. Espera... digere... respira... Agora pode xingar titia Ryan. Como assim, Brasil? Pouparei de demais comentários.
Seguindo o plot romântico aberto no baile Sadie Hawkins entre Blaine e Tina, estamos vendo uma aproximação ainda maior do casal, mesmo que a situação acabe sendo de um amor platônico unilateral de Tina, que depois de cuidar do moço e receber elogios como "você é tão doce, Tina", acaba ficando putíssima, chutando o pau da barraca e mostrando sua diva interior, com uma apresentação muito bacana de "Hung Up", lhe rendendo o Primeiro Prêmio Anual de Diva do McKinley High e piadas de Brittany, pelo fato de Tina nunca ganhar nada. Mijei de rir com isso.
Ainda em Ohio, Santana está de volta. Depois de ser convidada para demonstrar toda a sua atitude e seu perfil diva para encorajar os pupilos do menino Hudson, ela veio confrontar Sam e deixar claro que nunca deixará de lutar pelo amor de Brittany, mesmo que tenha sido ela quem tenha terminado o namoro. O que não faz sentido nenhum. Mas quem espera algum sentido lógico em Glee?
Santana e Sam acabam se enfrentando em um sing-off, mesmo sem vencedor, mas o que é mais cativante é o diálogo que Brittany tem com Santana depois de tudo. Por mais que tenhamos aprendido a amar Brittana e sua relação, não se pode negar que Sam tem feito bem à Brittany. Os dois funcionam como casal e Santana acabou ficando deslocada na situação. Entendam que ela é uma personagem completa, imagina indo pra Nova Iorque e dividindo um apê com Rachel e Kurt? Isso sim será babado, confusão e gritaria.
E já que falei em Nova Iorque e citei as divas supremas do McKinley, não podemos deixar de falar do embate Rachel contra Kurt, revivendo o primeiro diva-off, com "Defying Gravity". Se naquela vez tivemos uma música de Wicked, desta vez tivemos uma música de Les Misérables.
Eu tenho um problema com os agudos do Colfer de uma forma que chegam a me irritar, mas é evidente seu perfeccionismo técnico na interpretação. Da mesma forma como Michele entrega a alma no duelo. "Bring Him Home" é, talvez depois de "I Dreamed a Dream" e "On My Own", a minha música preferida de todo o musical, e eu como fã acabei ficando feliz com o resultado.
Kurt acabou levando a maioria e vencendo Rachel, levando a ter o reconhecimento dos puxa-sacos mor da NYADA, mas colocando-os no devido lugar e, ainda por cima, se reconciliando posteriormente com Rachel, encorajando-a mesmo na derrota. Essa amizade é cada vez mais linda.
P.S.: Espera, eu gostei de "Don't Stop Me Now". Eu gostei de um solo do Blaine. Tá tudo errado.
Eu não entendo. Não entendo como há pessoas ainda dizendo que esta temporada de Glee está completamente sem sentido e ruim. Muito pelo contrário, diga-se de passagem. Pra mim, nunca vimos roteiros e histórias em processo de continuação tão bem trabalhados pela equipe de titia Ryan Murphy e suas fieis cadelinhas a tiracolo.
E este episódio é mais um daqueles que fazem a linha do bizarro, mas legal. "Diva" tinha tudo pra ser um episódio em que eu iria me incomodar e não iria gostar do que era apresentado, mas foi exatamente o contrário. Assim como no episódio da semana passada, acho que Glee foi feliz no todo e nos presenteou com um episódio magnífico.
Não que a questão de quem é a Diva da série seja importante, porque realmente não é, mas o contexto e seu desenvolvimento foram precisos. O número de abertura casa perfeitamente com a proposta, mesmo que tenhamos de ser obrigados a ouvir babado, confusão e gritaria partindo de Unique. Aliás, essa versão mais dance-pop e menos R&B de "Diva" me surpreendeu, dando o seu devido tom de originalidade, fazendo com que eu gostasse ainda mais de todo o número.
Como o tema foi proposto por Emma, vimos uma interação e uma aproximação entre ela e Finn, já que ela foi "a convidada especial" do clube do coral (ela está lá toda semana, mas ainda assim é "convidada especial") e temos alguns diálogos de Finn perder seu posto com o retorno do Schuester, o que seria natural, afinal, ele só está ali como responsável substituto. Nesse meio de história, as coisas acabaram ficando intensas, já que o casamento entre Will e Emma está próximo, causando um surto na doidinha com TOC e levando Finn a beijá-la. Espera... digere... respira... Agora pode xingar titia Ryan. Como assim, Brasil? Pouparei de demais comentários.
Seguindo o plot romântico aberto no baile Sadie Hawkins entre Blaine e Tina, estamos vendo uma aproximação ainda maior do casal, mesmo que a situação acabe sendo de um amor platônico unilateral de Tina, que depois de cuidar do moço e receber elogios como "você é tão doce, Tina", acaba ficando putíssima, chutando o pau da barraca e mostrando sua diva interior, com uma apresentação muito bacana de "Hung Up", lhe rendendo o Primeiro Prêmio Anual de Diva do McKinley High e piadas de Brittany, pelo fato de Tina nunca ganhar nada. Mijei de rir com isso.
Ainda em Ohio, Santana está de volta. Depois de ser convidada para demonstrar toda a sua atitude e seu perfil diva para encorajar os pupilos do menino Hudson, ela veio confrontar Sam e deixar claro que nunca deixará de lutar pelo amor de Brittany, mesmo que tenha sido ela quem tenha terminado o namoro. O que não faz sentido nenhum. Mas quem espera algum sentido lógico em Glee?
Santana e Sam acabam se enfrentando em um sing-off, mesmo sem vencedor, mas o que é mais cativante é o diálogo que Brittany tem com Santana depois de tudo. Por mais que tenhamos aprendido a amar Brittana e sua relação, não se pode negar que Sam tem feito bem à Brittany. Os dois funcionam como casal e Santana acabou ficando deslocada na situação. Entendam que ela é uma personagem completa, imagina indo pra Nova Iorque e dividindo um apê com Rachel e Kurt? Isso sim será babado, confusão e gritaria.
E já que falei em Nova Iorque e citei as divas supremas do McKinley, não podemos deixar de falar do embate Rachel contra Kurt, revivendo o primeiro diva-off, com "Defying Gravity". Se naquela vez tivemos uma música de Wicked, desta vez tivemos uma música de Les Misérables.
Eu tenho um problema com os agudos do Colfer de uma forma que chegam a me irritar, mas é evidente seu perfeccionismo técnico na interpretação. Da mesma forma como Michele entrega a alma no duelo. "Bring Him Home" é, talvez depois de "I Dreamed a Dream" e "On My Own", a minha música preferida de todo o musical, e eu como fã acabei ficando feliz com o resultado.
Kurt acabou levando a maioria e vencendo Rachel, levando a ter o reconhecimento dos puxa-sacos mor da NYADA, mas colocando-os no devido lugar e, ainda por cima, se reconciliando posteriormente com Rachel, encorajando-a mesmo na derrota. Essa amizade é cada vez mais linda.
P.S.: Espera, eu gostei de "Don't Stop Me Now". Eu gostei de um solo do Blaine. Tá tudo errado.
Músicas do episódio:
- "Diva", de Beyoncé, interpretada por Brittany S. Pierce (Heather Morris), Wade "Unique" Adams (Alex Newell) e Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz), com Marley Rose (Melissa Benoist), Kitty Wilde (Becca Tobin) e Blaine Anderson (Darren Criss);
- "Don't Stop Me Now", de Queen, interpretada por Blaine Anderson;
- "Nutbuch City Limits", de Ike & Tina Turner, interpretada por Santana Lopez (Naya Rivera);
- "Make No Mistake (She's Mine)", de Barbra Streisand e Kim Carnes, interpretada por Santana Lopez e Sam Evans (Chord Overtreet);
- "Bring Him Home", do musical Les Misérables, interpretada por Rachel Berry (Lea Michele) e Kurt Hummel (Chris Colfer);
- "Hung Up", de Madonna, interpretada por Tina Cohen-Chang;
- "Girl on Fire", de Alicia Keys, interpretada por Santana Lopez.
0 comentários :
Postar um comentário