Pode vir quente, que eu estou fervendo...
... de febre. Pobre Lemon. Pobre moradores de Bluebell. Em um episódio com praticamente a cidade inteira em estado febril, causada por uma gripe que atinge a costa do Golfo e onde teremos nossa doutora sempre muito prestativa para combater o vírus.
Mas o que dizer de um episódio com uma sinopse simples assim? O mesmo de todos os outros. Alguma coisa aconteceu com o roteiro e com a dinâmica proposta na série que Hart of Dixie não é mais uma história onde os acontecimentos obrigatoriamente giram e devem girar em Zoe Hart, pelo contrário, ultimamente quem anda roubando quaisquer destaques são os integrantes do elenco de apoio.
Lemon Breeland é quem mais cresceu na temporada. Não é mais a bitch recalcada com medo de perder o homem. Ela é agora uma mulher com tanta atitude quanto antes, mas aberta e, finalmente, exposta. Lemon é uma personagem incrivelmente complexa e ao mesmo tempo simples, e isso é mérito do roteiro e da produção, que nos permitiu criar empatia por ela apesar de todos os pesares.
Annabeth Nass também é outra que cresceu, mais do que nunca, agora nesta segunda metade surgindo como potencial interesse romântico do prefeito Lavon Hayes, já que não temos - graças a Deus, diga-se de passagem - Ruby pra ficar fazendo cara de chuchu.
E esse interesse de Lavon em Annabeth deverá criar um possível embate entre ela e Lemon, mas AB praticamente expõe seu interesse em não querer machucar Lemon, e é por isso que desiste do comercial que a cidade está fazendo para combater Fillmore e seu poder de sedução.
Mas não tem como não deixar de falar que Lemon tem é que ficar contente com o moço Walt como namorado, e suas aulas com Annabeth e a leitura obrigatória de 50 Tons de Cinza, com direito até perguntas envolvendo a construção de um calabouço para a prática sexual, foram divertidíssimas.
Enquanto isso, George e Tom passaram os dias tentando fazer um comercial que batesse o poder de sedução de Fillmore, ainda mais com uma ideia mirabolante que coloca Taylor Swift cantando "Strawberry Fields Forever" em um balão em formato de morango. Ri e gostei bastante do resultado final, com o garotinho (com cara do menino de O Pestinha) utilizando de toda sua fofura.
E sobre a festa flopada de Magnolia, tenho que dizer que eu ri muito da crise praticamente psicopata dela querendo sequestrar Rose - a única convidada presente - a participar da sua "única oportunidade de fazer uma festa em sua casa". Aliás, ainda defendo darem mais espaço pra menina Magnolia, sempre me divertindo com plots absurdos e com sua insanidade genética.
Mas não tem como fazer um texto sobre Hart of Dixie sem falar de Zoe Hart, mesmo quando não lhe há muito destaque. O seu empecilho com Wade ter ido viajar com a banda e ter ficado sob a mira da ex-namorada maluca, que fez Wade ser quem desencadeou todo o surto de gripe em Bluebell e aquele final mega-fofo só contribuiu para a qualidade de um episódio tão bom quanto esse.
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