Por @kelvinbastos
Se começamos há algum tempo duvidar do que Glee era capaz de fazer e nos mostrar, Ryan Murphy e sua trupe nos cala e nos deixa de boca aberta. Em uma única palavra: Perfeito! Ou melhor, quase perfeito. A série conseguiu ao mesmo tempo se focar nas Regionais e ainda nos mostrar histórias que ocorreram paralelamente. Digo hoje que Glee está voltando a ser a série que nos fez se apaixonar por ela.
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Tirando isso, sem dúvidas esse poderia ser o melhor episódio da série e simplesmente posso falar que amei tudo. Logo de cara somos surpreendidos com os Warblers cantando Misery e com o Kurt sendo curto e grosso com o Blaine, mas era óbvio que Kurt estava certo. Digamos que o Blaine é muito "quero-ser-Rachel-Berrry" e só ele assumia os solos nos Warblers, ele pode até cantar bem, mas não é só com um solista que o coral da Academia Dalton iria superar o New Directions.
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Quanto ao triângulo formado desde o piloto, Quinn/Finn/Rachel, parece que as coisas vão esquentar e as meninas vão brigar pelo seu amado. A minha pergunta implica em por que o Finn? Sério, ele não tem nada de interessante, se fosse o Puck, até o Artie, acho que seria mais interessante vê-las saindo no tapa. Ele é sem sal, sem graça e um péssimo dançarino, só porque ele pensa que é o líder do Clube Glee, elas tem de sair correndo atrás dele, me poupe Sr. Murphy.
E quanto as músicas, acho que é bom ver a Mercedes de volta ao centro da história. Sempre acho que ela poderia ter uma história melhor na série, querendo ou não, ela se encaixa na definição de minorias que a série tenta trazer. De uma gordinha e ainda negra, dá para se tirar muitos plots interessantes. Santana e Britany são fantásticas, sensacionais, gostosas e de um encanto de outro mundo, mas não me interessa muito a história lésbica das duas, só me interessaria se elas mantivessem seus estilos, o que não é o que está acontecendo.
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Acho que se tivessem ido com músicas assim para às Regionais, eles levariam o prêmio de piadas musicais do ano. Mas não, foram com músicas sobre eles mesmos: sobre perdedores. Gostei de tudo nas Regionais, da dancinha religiosa do Aural Intensity, do dueto Kurt/Blaine e de Raise Your Glass, mas nada se compara ao que foi a apresentação da Rachel e do New Directions.
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E antes que eu me esqueça, quando tem uma competição, eis que surgem os jurados. Cada episódio é um novo, diferente e mais engraçado do que os outros, me divirto com eles e com o âncora Rod Remington. Em resumo, eles meio que representam o que foi o episódio: um episódio com a cara de Glee.
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Notas tristes:
Estamos em luto pelo pobre pássaro Pavarotti. Descanse em paz, voz, símbolo e alegria da Academia Dalton em seu caixão decorado bem ao estilo carnavalesco de Kurt. E quanto ao próximo episódio, só dia 12/04, mais uma que nos deixa para entrar em um break maldito.
Músicas do episódio:
- Misery, de Marron 5, interpretada por Blaine (Darren Criss) e pelo coral Warblers;
- Only Child, canção original, interpretada por Rachel Berry (Lea Michelle);
- Blackbird, de The Beatles, interpretada por Kurt Hummel (Chris Colfer) e pelo coral Warblers;
- Trouty Mouth, canção original, interpretada por Santana Lopez (Naya Rivera);
- Big Ass... Heart, canção original, interpretada por Noah Puckerman (Mark Salling);
- Hell to the No, canção original, interpretada por Mercedes Jones (Amber Riley);
- Jesus is My Friend, de Sonseed, interpretada pelo coral Aural Intensity;
- Candless, de Hey Monday, interpretada por Blaine, Kurt Hummel e pelo coral Warblers;
- Raise Your Glass, de P!nk, interpretada por Blaine e pelo coral Warblers;
- Get It Right, canção original, interpretada por Rachel Berry;
- Loser Like Me, canção original, interpretada pelo coral New Directions.
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