Quando a samambaia tem algo de útil a oferecer.
Todos sabem do ódio mortal e da minha total repulsa a tudo - ou quase tudo - que ocorreu na quarta temporada de uma séries que eu mais respeitava até então, portanto imagino que seja até surpreendente me verem por aqui, mas digamos que eu estou dando à série uma "swan song", uma última chance de me impressionar e apagar da memória o passado.
Ainda mais agora com Julie Plec um pouco mais distante, priorizando os roteiros de suas duas crias que estão chegando nesta Fall na CW (The Originals e The Tomorrow People).
Por estes motivos, estamos aqui de novo para comentar o retorno de The Vampire Diaries: um retorno muito bom para quem esperava se desapontar. Sejamos sinceros, se você, assim como eu, foi ver essa delícia esperando por um martírio ou uma desgraça tamanho global, acabou saindo extremamente satisfeito com tudo que foi proposto.
Os arcos apresentados conseguem muito bem fazer a transição ao que foi mostrado no último ano, como consegue inserir elementos do que ainda veremos neste novo ciclo. Como premiere, ainda ouso a dizer que foi superior ao que foi apresentado há um ano atrás.
E começamos com o principal twist da temporada passada, e não, não falo de Stefan ser doppelquengo de Silas, mas sim com Elena enfiando a cura em Kath Piranhuda. Três meses se passaram desde os acontecimentos da finale, imagina pra quem que era uma vampira virar humana e ter de sobreviver sem um puto no bolso. Como diria minha amiga Demetria, se prostitui amiga.
Todos sabem que a Petrova sempre teve muitos segredos e nunca tivemos muitas informações a respeito do passado da personagem, o que torna o mistério que a envolve muito mais interessante e divertido de se acompanhar.
E ver que Silas tem interesse em Petrovinha torna as coisas ainda mais curiosas. Não sei se o interesse é porque ela tomou a cura ou se é do tal passado não-revelado de Petrovinha, só sei que retornar pra controlar a mente das pessoas em praça pública e matar prefeito avulso, aka pai da Bonnie, conseguiu chamar a minha atenção. E ganhar meu respeito.
Já que falamos de Bonnie, continuemos a descrever a inutilidade da personagem em sei lá quanto tempo. Ela era a única bruxa da série, mas nunca foi lá muito útil para as narrativas, e quando foi útil, só falou algumas palavras em latim e resolvia o pepino todo. Agora que morreu, não sou obrigado a ficar vendo ela mandar e-mails pras amigas via Jeremy. Ainda mais se Jeremy é um Hunter e ele tem histórias a serem desenvolvidas de forma separada, e não ficar aos cuidados de Damon e se enfiando em briguinhas na escola. Por favor.
Mas vamos falar de coisa boa, vamos falar de Candice Accola, digo, vamos falar do que aconteceu com a personagem de Candice Accola: tomou um pé na bunda via telefone. Rejeitou ser rainha de Orleans com o Klaus, agora que fique chorando por Tyler no seu dormitório na faculdade.
Mas não é bem isso que importa, e sim que ela e Elena estão, enfim, na faculdade e terão de dividir o quarto com uma guria estranha que tem garrafas de água com verbena no frigobar, que dizer, teriam que dividir o quarto com a tal da Megan, mas ela foi providencialmente morta por algum vampiro em uma festa a que foram como calouras.
O destaque foi tanto pro rapaz que entregou os panfletos e na chegada das moças ali na festa que ele já é, certamente, o único suspeito e deverá mesmo ser o principal responsável pela morte da moça. Seguiremos acompanhando.
Porque a melhor coisa do episódio, acreditem, foi Matt Samambaia. Ficou dando comidinha pra Rebekah e pras amigas avulsas na Europa e retornou sem o anel. Não, pera.
Em uma das aventuras sexuais em Praga, ou qualquer outro lugar perdido, uma moça chamada Katya roubou o anel que traz a pessoa de volta a vida que fora de Jeremy - e previamente de Alaric. E enquanto Matt servia cervejas e se despedia de Rebekah, que se junta a Klaus em Nova Orleans, ele acabou vendo a dita cuja da Nadia e partiu a seu encontro e a encontro de uma emboscada, na verdade.
Alguma coisa aconteceu com Matt e isso é a grande pergunta deixada no episódio e que me instiga a querer ver até onde vai esse trem descarrilhado dirigido agora por Caroline Dries e supervisionado na sala das máquinas por Julie Plec. E você, tem certeza de que quer embarcar nessa carga explosiva?
P.S.: Destaque para os conflitos internos de Stefan, que ninguém dá a mínima se desliga ou não a humanidade para parar de sofrer enquanto está preso naquele cofre no meio do lago da cidade graças a Silas.
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