quarta-feira, 13 de abril de 2011

As Estreias Nacionais

© OCanal.org
E depois de aturarmos a décima primeira edição do, querendo ou não querendo, o maior reality show do Brasil, as emissoras brasileiras, principalmente a Rede Globo, nos apresentaram suas apostas para a temporada de séries no nosso país tropical.

E era claro que a MegaEquipe não ia deixar passar nada e lhes apresentar um pequeno resumo das conclusões que tiramos de tais façanhas. Exploraremos então as principais estreias da emissora paulista que virou carioca, da rede dos dízimos e da TV mais feliz do Brasil: Globo, Record e SBT, respectivamente.

Amor e Revolução (SBT)
por Karolinie Fagundes
Confesso que fiquei boquiaberta com essa novela do Tiago Santiago, não esperava por nada, imaginei que seria algo tão ruim que demorei pra assistir a um capítulo da trama. Mero engano, a novela sabe reproduzir o conturbado momento de ditadura militar no Brasil e, com detalhes fictícios, consegue ser um entretenimento de mão cheia. Muito melhor do que muitas porcarias que a Rede Globo já produziu, mesmo pecando em alguns pontos. Espero que não seja frustrante.

Cordel Encantado (Globo)
Essa eu fiz questão de ver e fiquei impressionado com a qualidade da parte técnica. Com figurino e fotografia excelentes, me impressiono com uma fábula dentro de tantas opções de novelas que a Globo poderia passar. A dupla Bianca Bin e Cauã Reymond, que deram certo em Passione, voltam a contracenar e dão um baile de interpretação em muita gente. Sem contar o elenco de apoio. Uma novela que tem a marca de qualidade das minisséries de época, como A Casa das Sete Mulheres, da Rede Globo.

Divã (Globo)
Não sei dizer se a Globo acertou em dar a chance para a Mercedes continuar sua história, melhor, recomeçar a sua história. Fato é que eu não gostei do piloto e amei o segundo episódio. Esse distanciamento do filme é um ponto alto da série, apesar de eu ter amado o amado. Lilia Cabral é sensacional, palmas também a excelente Patrícia Pillar. A série consegue ser um mix de Modern Family e The Big C, oi? Não, é sério, a proposta de pré-documentário é a marca de Modern Family e a história de quarentona é uma das premissas de The Big C. Resumo, vale apena ver.

Ídolos (Record)
Vocês já estão saturados de me ver falar do American Idol por aqui, certo? Então lá fui eu ver a nova temporada da versão nacional na Record e só o Marcos Camacho consegue me prender na frente da TV. O Rick Bonadio é um excelente profissional, mas não é a dele ser jurado. Luiza Possi é linda, mas desde quando ela é uma "ídola"? O reality brasileiro quer se igualar ao americano mas está muito longe disso, porém, é muito melhor do que um Big Brother da vida. O grande problema do Ídolos, é que ele não consegue fazer de seu vencedor o ídolo do Brasil.

Lara com Z (Globo)
por Camila Morgado
Uma série originária de Cinquentinha, fui vê-la por ser exatamente isso. Tinha gostado da proposta da micro-série do Aguinaldo Silva, mas não consigo ver nada que venha de Suzana Vieira. Fato é que eu acho que está na hora dela se aposentar. Nenhum autor a quer em suas novelas e isso foi o que fizeram para colocá-la para trabalhar. Não valeu meu tempo.

Macho Man (Globo)
Quer aprender atuar, tenha uma aula com Jorge Fernando. Sério, o cara é expert em comédia e quando se junta com a Marisa Orth era claro que realmente daria certo. Sem dúvidas, a melhor série que estreiou em Abril na Globo, apostando num enredo cheio de humor e com uma proposta de mostrar um tipo de homossexualismo ao extremo. Gostei do enredo e, com toda certeza, é a melhor aposta para se assistir TV nas sextas à noite.

Morde & Assopra (Globo)
por Mariana Goes
Sabe o humor pastelão característico do Walcyr Carrasco? Então, imagine numa história que mistura andróides com dinossauros e você chegará a Morde & Assopra. Comum das novelas do horário das 19h da Globo, a novela conseguiu me fazer lembrar dos bons momentos entre Marcos Pasquim e Adriana Esteves em Kubanacan. Novela leve e com as características do horário, porém com atuações lindíssimas de Matheus Solano e Flávia Alessandra.

Rebelde (Record)
por Camila Morgado
Sério que eu preciso falar disso? A pior coisa que existe na TV atualmente é isso. A versão mexicana dá um banho na aposta que a Record fez. Utilizando praticamente todo o casting das últimas temporadas de Malhação, Rebelde consegue ser um trash para se passar longe. Se você tiver tempo livre no horário que isto tiver passando, faça o seguinte: Vá ler um bom livro ou então venha pra cá ler as nossas reviews e os nossos especiais. Péssima!

Tapas & Beijos (Globo)
por Camila Morgado
A Fernanda e a Andreia estão muito bem aqui. Sou fã confessa das duas, mas não é isso que faz dessa série um sucesso. Além de excelentes atuações, a série é cômica e irresistível. Mas não tinha alguém melhor para cantar a abertura? Meu, Banda Calypso não dá, né... Boa pedida para gastar seu tempo.

E você, vai assistir o que? Nos conte o que achou das novidades na nossa TV brasileira.

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