sábado, 2 de abril de 2011

[Review] Being Human US - 01x11 - Going Dutch

© Space-SyFy / Reprodução
Por @kelvinbastos
E caminhando sob suas próprias pernas, distanciando-se ao máximo da versão original e indo rumo ao sucesso, Being Human US mostrou como os probleminhas de continuidade foram rapidamente resolvidos. Sem contar que foram abertos novos arcos a serem explorados num episódio onde tivemos de tudo um pouco.

Desde de lutinha entre vampiros, descoberta de gravidez e exorcismo, a série começa a mostrar o seu potencial e o porquê de fazer um remake de uma produção que ainda está, muito bem, obrigado, em vigor na terra da rainha. Após este episódio ficou mais claro a preocupação em fazer uma série sob os mesmos preceitos, porém de uma forma completamente diferente.

Comecemos pela parte mais light de toda a trama: Josh, o lobisomem. Centrando em sua relação com Nora e as explicações do desaparecimento (leia-se: sequestrado pelos vampiros) do episódio anterior, Josh acabou descobrindo que será papai de um lindo cachorrinho. Brincadeiras à parte, eu realmente me surpreendi com o fato de um lobisomem poder engravidar uma humana. 

Se o bichinho nascer igual ao seu pesadelo, realmente acho que aí sim ele terá motivos para ter pesadelos. E era óbvio que a frase mais clichê de todos os tempos quando o assunto "I'm pregnant" é tratado: "Esse filho é meu?". Diante das circunstâncias eu até entendo o Sr. Lobo, mas nenhuma mulher - humana, fantasma, vampira ou qualquer outra coisa - gostaria de ouvir essa dúvida que é tão pertinente para os homens em geral.

Indo para a trama mais tensa: Aidan, o vampiro. Foi a mais movimentada, digamos, e não esperava que fosse acontecer tudo aquilo. Depois de se rebandiar ao lado de Bishop, Aidan se vê diante de um complexo jogo de interesses e cartas marcadas, marcadas até que o próprio Bishop muda tudo.

Foi divertidíssimo ver, literalmente, cabeças rolando. Os planos ambiciosos do Bishop levaram o Aidan entrar em colapso e se voltar - sei lá quantas vezes, perdi a conta - contra seu chefinho. Achei muito fácil como ele se livrou do Bishop, nada que uma mesa voando para derrubar um vampiro. Porém, tem-se que destacar que Marcus não quer saber em que lado lutar, ele só quer saber do dele.

Só que, por sorte de Aidan, eis que surge dos mortos a ex-bitch Rebecca. Ela fez um favor à humanidade, às matilhas, aos clãs fantasmagóricos e aos vampiros matando Marcus. Ela apareceu no momento certo, na hora certa, no lugar certo. Só não gostei dela partindo dessa para uma melhor. Agora teremos de esperar para saber o que o Sr. Vampiro Antigo Hegeman, salvo por Aidan, fará.

E a mais fodástica trama de todo o episódio: Sally, a fantasma. Sério, nunca foi tão interessante, agonizante, sensacional e enlouquecedora uma história dela. Achei realmente muito bom a tentativa de exorcismo. Foi doloroso só de ver os gritos que a Gasparzinha dava enquanto a tal Alannah pronunciava os encantamentos.

Eis até que, a fantasma fica louca e possui a exorcista e temos a mais incrível sequência de cenas de todos os tempos de Being Human. Graças a Sally, Alannah descobre a verdadeira face em que Danny se esconde e sai sem terminar o ritual e torcendo para que Sally dê um jeito nele. O pior de tudo é que sempre sobra pra Bridget. Só que dessa vez, só dessa vez, Bridget agiu e mandou ele largá-la.

Resumindo, um dos melhores episódios de Being Human US, talvez de até um dos melhores comparados à original. Agora é mais claro do que água cristalina que a versão americana tem seu diferencial e, o melhor de tudo, o seu potencial. Fico curioso quanto ao que acontecerá entre Bishop, Aidan e o clã de Boston. Esses dois últimos episódios darão o que falar e espero estar aqui para comentar. Como diria a filósofa Maria das Graças Meneghel, vulgo Xuxa, diria: "Beijinho, beijinho e tchau, tchau...".

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