sexta-feira, 8 de abril de 2011

[Review] Breakout Kings - 01x05 - Queen of Hearts

© A&E / Reprodução
Por @kelvinbastos
Começo a me preocupar com a baixa qualidade dos casos da semana de Breakout Kings, afinal, não teve nada de muito brilhante nas fugas da série, mas algumas supriram uma parte disso e outras, como a desse episódio, não chegou nem perto de ser aceitável. Porém, tenho que adimitir, só de ter a Christina Cole passando a todo momento na tela é algo realmente a se adimirar.

Ela foi Lilah Tompkins no episódio e com um decote, um blefe e uma roupa de professora sexy, ela enganou um dos seus amantes e partiu portão afora. Fácil, não? E totalmente ruim. E também digo que não gostei do estilo Britney Spears, ops!, femme fatale imposto à ela no episódio. Clichê demais e história de menos.

Deixando um pouco isso de lado, vamos ao que mais surpreende em Breakout Kings: os personagens. Olhando para o piloto o crescimento é monstruoso. Gosto da relação entre eles e gosto muito da maneira que os roteiristas buscam para expressar ao máximo a personalidade deles.

A começar pelo Lloyd, sempre acho que ele consegue se superar episódio, após episódio, e quando se junta à Erica, pode ter certeza que é conflito na certa e cenas memoráveis. O mais estranho é ainda não sabermos o que o "garoto prodígio" da equipe do Zacanelli fez para ter pego 25 anos de prisão. Não acho que tenha sido algo da jogatina não, penso eu que tenha haver com a mãe dele, ainda mais sabendo que ela é uma nóia, como se diria em São Paulo (leia-se: drogada).

Quanto a Erica, acho que Serinda Swan dispensa qualquer comentário e suas atuações são realmente aplaudíveis. Digo também o quão feliz estou eu com o seu desenvolvimento, chegou no segundo episódio após a reprovação da Philly e realmente chegou para ficar. Adorei ela dominando o interrogado para conseguir o que queria e tudo isso por conta de uma calcinha tamanho extra grande e a bota da Julianne.
© A&E / Reprodução
Por falar em Julianne, gosto muito dela na série e do seu passado de expulsão da corporação. Quanto ao Ray e ao Charlie, são os de sempre e pouco muda, apesar de eu achá-los interessante aqui neste episódio, ainda mais com Teresa, filha do Ray, dando uma passadinha no episódio. E também tem Shea, que por algum milagre de Deus, se envolveu com a dívida do Lloyd e nos apresentou a hilária cena final.

Voltando à Lilah, era óbvio que ela ia atrás do Taylor, o filho dela. Acho que o mais estúpido policial brasileiro ia saber disso e nem o mais babaca policial americano ia ficar fazendo a guarda de um adolescente e deixá-lo fugir pela janela do quarto. Enfim, emoções no trailer a parte, ela se matou e fim de história, nada mais a declarar.

Pra ser bem sincero, a minha preocupação que é monstruosa. O elenco é muito bom, os personagens são bem construídos e os seus arcos individuais são interessantes, o que me deixa feliz, mas olhar para a série e não me convencer com uma fuga ou uma história, como a do T-Bag, me deixa com uma sensação de ter ficado um vazio imenso.

E finalmente, mas não menos importante, os louros de ouro do episódio que, sem dúvidas alguma tem de ir para o Lloyd: Ele conseguiu dever para um assassino convertido (amém!), tentar apostar com garotos e numa loja de jogos e ainda ter o quote mais sensacional há muito tempos (desculpe Brittany, de Glee, mas ele te superou dessa vez). Ele falando que a mãe dele colocava luvas nas mãos dele para ele não se masturbar foi muito foda (desculpe, não achei outra palavra), o mais sensacional é que ele fala depois que não funcionava. Enfim, é por isso e outras que eu ainda continuo assistindo Breakout Kings, até a próxima.

Nota: aos leigos e a quem não sabe, Femme Fatale é o título do novo álbum da ex-princesinha do pop, Britney Spears.

0 comentários :

Postar um comentário