sábado, 21 de maio de 2011

[Review] Glee - 02x21 - Funeral

© FOX / Reprodução
Por @kelvinbastos
Da comédia, do sarcasmo, do pitoresco para finalmente o drama. Se uma comédia musical tem o poder de te emocionar, significa que você também foi pego de jeito pelo turbilhão de emoções chamada Sue Sylvester. Nunca pensei que diria isso, mas Glee tem o poder te emocionar.

Ao ver o velório da Jean, irmã da Sue, com um discurso tão profundo, com um texto tão bem feito, com um drama tão tocante, foi de se arrepiar. Há tempos que as músicas de Glee não me tocam e me pegam de jeito. Mas nesse episódio tudo funcionou tão bem que as críticas negativas passam-se despercebidas.

Ver o lado mais humano de Sue Sylvester, ver que por detrás de uma mulher poderosa, existe um coração frágil, foi a coisa mais bonita do episódio. Pra esta review, faço questão de gastar bons e longos parágrafos elogiando Sue Sylvester e sua atriz, Jane Lynch.

Nunca uma série, sequer um filme, de comédia me levou a certo ponto. Eu fiquei tão impactado com o episódio, que a empatia foi questão automática. Glee mostra que por detrás da comédia, por detrás de um sorriso, existe uma vida inteira de muito drama.

Os dramas de Rachel Berry comparados ao dilema da morte de Jean Sylvester são migalhas, farelos de uma bolacha velha. Pra mim, o episódio funcionou de tal forma que ficou indiscrevível. O melhor da temporada? Não sei responder.

Por falar em Rachel, senti uma vibe Old Feelings ao ver os Gleeks fazendo audição mais uma vez e adorei Jessie como um jurado de reality show de verdade. Parecia incorporar o Randy Jackson criticando veemente a Haley Reinhart na atual temporada do Idol.

Santana, Mercedes e Kurt foram absolutamente geniais, cada um dentro de sua área musical, mas foram perfeitos. Assim como Berry também foi. Se Rachel queria ganhar trapaceando, essa foi uma coisa logo descartada pelo Mr. Shue.
© FOX / Reprodução
Vê-los brigando e no momento seguinte elogiando o "adversário" foi bem legal. Assim como a Brittany convidando o Jessie para ver o seu gatão e participar do "Foundue For Two". Aliás, uma coisa é que faz bem em Glee é a Heather Morris. Para quem tinha sido convidada apenas para ensiná-los a dançar Single Ladies, acabou conquistando uma vaga no elenco para sempre.

Outro momento tocante que não se pode deixar de falar é da Becky. Que dó deu dela ao ir pedir pro Shue deixá-la entrar pro New Directions. Mas o mais bonito de tudo, e que valeu cada segundo gasto foi o abraço tocante de Sue em Becky.

Depois de emocionar, Glee vai para Nova Iorque (português é uma porra, o negócio é New York!) para a tão esperada Nacionais. O destino foi jogado e com mais músicas originais, o New Direction vai buscar o título e desbancar o tetracampeão Vocal Adrenaline, será?

E mais:
  • Terri, faz favor de se perder para todo sempre em Miami?
  • Jessie simplesmente tirou tudo que estava entalado na minha garganta sobre o Finn!
  • Tina Cohen-Chang perfeita na canção do velório da Jean Sylvester;
  • Blake Anderson? Ele ainda existe? Sequer ouvimos falar em Darren Kriss no episódio;
  • Como a Kristen Chenoweth entrou numa série da ABC, por Deus, nos livramos, por algum tempo, da April Rhodes!
  • Agora eu estou preferindo a Emma do que a Terri, agora sem o TOC dela, acho que dá pra aturar;
  • Nacionais, meu povo! Here we go...
Músicas do episódio:
  • Back to Black, de Amy Winehouse, interpretada por Santana Lopez (Naya Rivera);
  • Some People, do musical "Gypsy: a Musical Fable", interpretada por Kurt Hummel (Chris Colfer);
  • Try a Little Tenderness, de Ottis Redding, interpretada por Mercedes Jones (Amber Riley);
  • My Man, de Barbra Streisand, interpretada por Rachel Berry (Lea Michelle);
  • Pure Imagination, do filme "Willy Wonka & the Chocolate Factory", interpretada por Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz), Artie Abrams (Kevin McHale), Finn Hudson (Cory Monteith), Kurt Hummel e pelo coral New Directions.

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