quarta-feira, 1 de junho de 2011

American Idol - A Final (É o Que Menos Importa)

© FOX / Reprodução
Por @kelvinbastos
E o novo American Idol é... Lauren Alaina. Isso mesmo que você leu, Lauren Alaina, mas não sou eu quem estou ficando louco, maluco ou derivados, e sim a excelente transmissão da Sony Brasil. Foi chamada na hora errada, saída de transmissão enquanto o Ryan falava, enfim, em 2 anos, 2 cagadas televisivas. É a Sony Brasil com 100% de aproveitamento, meu povo!

Mas como não estamos aqui pra comentar Results, muito menos as performances dos finalistas (diga-se de passagem, só a música da maldita Kristy Lee Cook pela Lauren foi boa), vamos logo entregar o ouro: Scotty McCreery é o novo American Idol (e assim, acabou-se as letras da maldição da KLC, e agora?).
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Mas como respeitamos os leitores (xiitas) das nossas reviews tradicionais do American Idol e antes que estes nos matem, vamos resumir em poucas palavras (e com notas!) o que achamos das apresentações da noite de live shows, que teve Taio Cruz com a música made by Coca-Cola fans e David Cook com o tema oficial das despididas, Don't You (Forget About Me).

Scotty McCreery
Gone
Achei melhor na primeira vez, mas foi boazinha. Nota: 7,5.
Check Yes Or No
Coleguinha metido a Idol, não poderia ter escolhido algo melhor não. Mas de fato foi bacaninha e nada mais. Nota: 8 e olhe lá.
I Love You This Big
Achei que foi a melhor performance dele na noite, mas nada "OMG! Quero este single!". Nota: 8,5 e está de bom tamanho.

Lauren Alaina
Flat On the Floor
Eu preferia If I Die Young, mas também sou apaixonado por esta música. Gostei, mesmo com oo esforço e as desafinadas. Nota: 8.
Maybe It Was Memphis
Carrie Underwood não escolheu uma música dela própria? Então tá, né... Gostei mais da primeira. Nota: 7,5.
Like My Mother Does
Quando tudo poderia ir ao lixo com a tal KLC, Lauren dá show. Melhor apresentação do live show final, mesmo apelando para a mãe. Nota: 9,5.

Mas agora chega de padrão, chega de regras: Senhoras e senhores, o Final Results Show como você nunca viu!

E como o nosso título sugestivo, tenho que vibrar: A final foi o que menos importou. Ok, vocês já sabem quem ganhou o programa, e como vamos prender o interesse de vocês no texto? Só por canalhice e muitas piadinhas toscas. Venha se embebedar num mundo obscuro de idiotice alheia, venha ter uma overdose de piadas desprezíveis, venha gozar de tamanho apreço pela risada espontânea, aposto que vocês irão.

E como se não bastasse, quem disse que o interessante era os pupilos do Idol cantando (ok, teve algumas memoráveis), o que o povo americano queria mesmo ver era a Jennifer Lopez fazendo a dança do acasalamento (via @oblogdamari), Beyoncé num pout-pourri very crazy doidão, Lady Gaga se jogando do penhasco e Steven Tyler (finalmente!) cantando ao vivo.
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Vamos, nós, deixar de lado a seriedade, encarnar o espírito da canalhice e olhar por outros olhos a final do Idol. Meus amigos, Lady Gaga estava por lá, mas quem disse que ela iria se aventurar com os mini-Idols da vida em mais uma performance de Born This Way. Até fiquei esperando pelo Born to Be Wild, mas eles quiseram ficar só com a da Gaga mesmo.

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Mas tivemos mais do que isso para os rejeitados do Top 13, tivemos as garotas do Top 7 (na verdade Top 6, já que a Lauren estava com o tal probleminha nas cordas dela) junto a Beyoncé, que cá entre nós, virou um monstro e dominou o palco. Diferentemente dos tutoriais no Top 3, a timidez não teve vez com ela. Ela deu um banho nas pobres garotas (leia-se Ashton "WHO?" Jones) e mostrou o que é ser Diva.
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Mas vamos ser francos: Naima encorporou o demo, deu cebo nas canelas, e achou que estava abalando. Karen depois de Hero não precisa provar mais nada. Pia: D-I-V-A. Haley matou If I Were a Boy e... deixa pra próxima apresentação dela. Ashton estava bem, no fim das contas. Lauren, oi? E a coitada da Thia ficou pra titia.
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Para os boys do Top 6 restante (meu Deus, Jacob + Stefano + Paul = CORRAM PARA AS COLINAS!), sobrou um velhinho idolatrado pela música mundial, Tom Jones. Outro ícone que é amado ao extremo pelo público americano. Quem aí ouviu o delírio dos 7 mil retardados que estavam lá no Nokia Theater? o/

Mas quem achou que tudo poderia piorar, ainda tem mais, meu Brasil. Uma tal girl band chamada TLC apareceu por lá. Quem são elas mesmo? Um hitzinho dos anos 90 em decadência. Trágico. Teve a doidona da Lil Jon também, mas essa passa.
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Mas como as coisas também tem seus lados positivos, minha gente, o que foi Jack Black e Casey Abrams? O melhor: Cantando a música escrota que o Puck cantou pra Lauren Zizes em Glee? Sério, eu só pude rir com aquilo. Já tinha visto o Jack cantando com o Black Eyed Peas no Kid's Choice Awards, mas por favor, tomem o troféu das mãos do Scotty e deem para o Jack Black.
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Outro momento OMG! fica por conta de James Durbin e Judas Priest. O melhor dueto da noite, mas como eu fiquei vidrado nas pernas da Beyoncé e na dança da JLo, pra mim, não foi a melhor performance bombástica da noite. Agora falando sério, só Adam Lambert na final do ano passado superou este momento. P.S.: Olha a cara "Sou Puta" do James na foto. (o.O)

A coadjuvante que quase entrou na final do Idol por uma corda vocal, Haley Reinhart, arrebentou com uma performance magestral com o Tony Bennett. Sem mais a declarar.
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Mais um ponto que me pegou desprevinido, Jacob Lusk e o momento "Eu estou na Igreja". Não que tenha sido ruim, muito pelo contrário, foi a melhor performance do Jacob. Se juntou com os ícones da música gospel Kirk Franklin e Gladys Knight e encheu de luz este texto podre.

E se você achou que tinha acabado, meus amigos, o momento mais esperado da temporada, e não, não estou falando de Dream On do Steven Tyler (magnífica, perfeita e divina, por sinal), estou falando da "Dança da Piroca Doida no Polling Dancing do Meu Marido", by Jennifer Lopez. Mas olha a cara de Madinbú da Jennifer, bem do tipo "Vou Te Comer".
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Quem achava que o amor é cego, ficou provado que ele também é surdo. Marc Anthony e seus passinhos de Adocica do Beto Barbosa nos deliciou com sua mulher dançando. Agora eu realmente não tenho nada a contestar da escolha da People Magazine. E tenho de concordar mais ainda que o Marc Anthony é um cabide humano de par de cifres.

E antes de falar que os finalistas não fizeram nada, eles apareceram com os seus ídolos e teve duetos de Tim McGraw & Scotty McCreery e Carrie Underwood & Lauren Alaina. Dos jurados, ou melhor, do jurado restante, Randy Jackson e seus "yo!", ou então "Fulano está aqui pra vencer!", e as gírias do gueto de Nova Iorque, mas nada de performance (ainda bem).

E se  depois de todos estes parágrafos você ainda não se contentou, vamos dar o xeque-mate em mais outros: Lady Gaga, mais de Beyoncé e... o Homem-Aranha.

É meus companheiros semanais, o American Idol recebeu o Homem-Aranha, ao lado do Bono Vox e do The Edge (os tiozinhos do U2). Eu jurei que a JLo ia colocar mais chifres na cabeça do Marc, ia protagonizar a cena #MarieJaneFeelings, mas fez a famosa brincadeira boba americana "peguei o seu nariz", enfim, nos poupou de DR ao vivo.
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E antes de passar pro próximo assunto da noite, tem-se que registrar que o garoto da Broadway é MUITO MELHOR que muita gente (leia-se: Stefano, Paul, Jacob, ou alguém que você queira) que frequentou o palco nesta temporada.

E como o assunto está acabando e como o single Run This World (Girls) está indo por água abaixo, vamos ao novo single da Beyoncé: "1 + 1". É, depois da Mariah Carey se arriscar em Einstein com o álbum E=MC², foi a vez da Beyoncé explorar o mundo da matemática.
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Ok, façam das palavras já ditas novamente aqui (sem as pernas de fora, droga!). Beyoncé arrebentou, em todos os sentidos, qualquer apresentação melódica que poderia ter. Desculpe Mother Monster, mas a Beyoncé fez de sua música uma coisinha bem normal.

Normal entre aspas, porque quando se trata de Lady Gaga não existe normal. The Edge of Glory é uma das minhas preferidas do álbum "Eu Nasci Assim" (momento Gabriela, novela da Globo), mas vamos aos detalhes meticulosos.

Fui só eu ou mais alguém aí achou que ela estava dando uma de Jacob Lusk em No Air e estava recebendo espíritos? Ou era isso, ou era um ataque epilético no penhasco cenográfico. E antes do mega cliffhanger, de onde brotou aquele cidadão para servir de affair dela na montanhazinha.

E agora sim, Lady Gaga morreu. Bem, ela deu uma daquelas quedas de piscina, junto de seu bofe que brotou do chão, e morreu no colchão ao som do saxofone do cara lá que eu não lembro o nome nem a pau. Trágico.
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Mas o melhor eu nem contei: Um teclado encrostrado numa rocha. É, Lady Gaga já colocou dentro da parte mecânica de um carro, já teve um desses de vidro e agora decidiu colocar na pedrinha. Momento Flinstones no Idol. Era o piano da era da pedra. Maneiro.

Mas na real, Lady Gaga mostra que sabe dar lá seus showzinhos. Essa música teve muito de jazz contemporâneo e isso é bem legal para a freak monster trazer para seus monstrenguinhos um pouco de cultura alternativa de verdade.

E antes de encerrar, vamos à alguns fatos da temporada.

A melhor temporada de todos os tempos em todo o mundo. A produção americana faz da brasileira amadora. Todos os 24 que sobreviveram poderiam ter ido longe durante a temporada, vou ainda mais além, gente como Chris Medina, que sequer chegaram entre os 24, poderiam ser finalistas.
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O American Idol superou o fato de ter perdido Simon Cowell, Paula Abdul e Ellen DeGeneris, mas Steven Tyler deu o tom cômico que há muito tempo não via na bancada dos jurados. Tudo bem, eles só pegavam no pé da Haley, mas é indiscutível que Randy, Jennifer e Steven formaram um júri de respeito.

Claro, tem-se que lembrar os casais da temporada: Haley e Casey, James e Stefano, e Lauren e Scotty. Viu como amor é lindo.
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Vou para sempre reclamar as eliminações precoces de Pia Toscano e de James Durbin, mas é isso: o público não é lá muito confiável. Que venha o X-Factor! Enquanto não chega, não se desesperem, tem o The Voice. Até o ano que vem com o American Idol 11.

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