sexta-feira, 8 de julho de 2011

Falling Skies - 01x04 - Grace

© TNT / Reprodução
Por @kelvinbastos
O meu olhar otimista em relação a Falling Skies foram para o mesmo lugar de onde os E.T.s vieram após este episódio: pro espaço. É triste ver uma produção que antes da estreia era a grande aposta para a summer e ser ditada como a maior bomba.

O episódio foi tão estúpido que todos os erros e as coisinhas desagradáveis que a série tinha, parece que foram ateados em uma só tacada ao meu rosto e grifadas aos meus olhos. É patético a infantilidade absurda de como nós humanos somos retratados nesta série do Spielberg.

Não estou dizendo que acho que a série é um lixo, desprezível ou ruim, só que todos os erros e falhas que não me incomodavam antes, saíram correndo e gritando pra mim: "olha, eu 'tô' aqui!".

Tirando isso, a ideia de trazer o drama dos personagens ainda é o que mais agrada na série, mas o apego à estes e sua causa é tão distante como ver um professor de história avulso tentando salvar seu filho de um "arreio", alocado nele para eu não sei o quê e dizimar os aliens que dizimaram a Terra.

E a busca por respostas pode ficar mais próximo da realidade de Falling Skies, "descobrir" a estática e que os aliens conversam por ondas de rádio, podem ser sim fundamentais para nós compreendermos quais são os reais motivos da vinda desses E.T.s de raças variadas.

Porém, o episódio que tinha a proposta de se resumir na fé e na crença da Lourdes (WHO?) - que era pra ser cotada como um dos romances possíveis do Hal, e que hoje tem função nenhuma, então... vamos atacar ela rezando por 10 minutos que ninguém vai ligar -, não o fez.

Ok, a cena no refeitório foi bonita, a mitologia envolvente da crença e o mimimi de todos foi bonito de ver, e sem razão nenhuma a nível de roteiro. Mas o resumo estaria na comunicação com E.T.s, o menino do arreio removido e... o maluco lunático esquisito mestre-cuca e ladrão: John Pope.

Pensar que o John Pope não iria fugir naquela sequência de cenas na concessionária de motos é a coisa mais óbvia que iria acontecer. Até a "brincadeirinha" dele com os Skitters dorminhocos era imaginável. A única coisa que não me convence e é esquisita é que ele, fugitivo de guerra, voltou pro HQ pra fazer pão e depois fugir de novo. Pergunta: Como ninguém o prendeu, o segurou, o mordaçou, o... whatever, e não me venham com desculpinha chula porque aqui não cola.
© TNT / Reprodução
Agora voltando a sintonizar na Rádio Alien, e por consequência também no menino aleatório do arreio, eu confesso que não via a hora daquele E.T. pegar aquele tiozinho e arrancar a cabeça dele fora, bem do tipo comendo camarão.

Sério, me irritou toda a sequência, o plot, o arco, tudo (tirando o fato POSSÍVEL e distante de uma comunicação entre os humanos e os extraterrestres), e terminar com uma sambada dessa na fuça desses sobreviventes alheios seria um brinde à lá Luiza Marilac.

Agora, no linguajar paulista: "mó trampo pra tirar o baguio e o jão enfia de volta?" É leitor... O medicozinho trabalhou feito um doido (ok, só foi uma tostadinha nas coisinhas do arreio) e em alguns segundos o muleque enfiou de volta no lugar.

O mais sensacional é ver, logo após o diálogo sem noção entre o menino possuído pelo monstro verde e os humanos, o pai desesperado arrancando o treco fora, sendo que a série bate na mesma tecla todo episódio: Se tirar o arreio, a criança morre. Então, esperem pelo drama.

Espero ficar o suficientemente cego a ponto de enterrar estas coisas que o titio Spielberg fez, aliás, emprestou o nome. Fato é que, agora renovada para a segunda temporada, ou esse negócio engrena, ou a situação vai ficar mais feia do que já tá.

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