Por @kelvinbastos
Ainda vai demorar um pouco pra Falling Skies recuperar o meu amor incondicional, mas este episódio foi uma boa tentativa.
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Produção, por que o tal do menino Rick não morreu? Sério mesmo? A série vem cavando desde seus minutos iniciais que arrancar o arreio a força acabaria matando o desgraçado da criança e a mula arranca num ataque de fúria e defesa compulsiva e o menino não morreu? É falha imperdoável.
Tirando isso, o episódio foi bom, dentro do possível. Com o nível que a série vinha apresentando, um episódio como este é para nós, meros mortais apreciadores de séries (e guerreiros), uma luz no fim de um longo e imenso túnel.
O que eu mais queria aconteceu, finalmente aquele alien mostrou um pingo de insensibilidade e deu piti, agarrou o doutorzinho pela cabeça e, finalmente, matou alguém. Finalmente alguém que teve falas ou alguma importância morreu nesta série.
E já que estamos falando no bichinho de estimação da Dra. Anne "Lua Sangue-Bom", o Globo de Ouro de "surtando feito louca e chutando o pau da barraca" vai pra ela. Depois de presenciar aquele momento todo chato de tática de guerra e aquele blá-blá-blá interminável, Anne apresentou uma "solução" para matar um E.T.zildo sem fazer barulho e de uma forma brilhante.
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Tudo isso por quê? Porque ela não tinha uma foto do filho pra enfiar no "Muro das Lamentações". Oi? Como é produção? Me falaram que era porque "eles não podiam enfrentar os aliens com apenas teorias", mas todo o melodrama da Anne não me satisfez, ainda mais matando o meu personagem preferido.
E Hal e Tom assistindo tudinho, tudo para o resgate (até que enfim!) do menino Ben. Finalmente o negócio do arreio e da remoção foi bem feita e tudo mais, só que o mais non-sense foi o que vimos antes. O Skitter é a babá versão alien 2.0? Quanto amor do bicho pelas suas crias e o Hal enfiou o canivete guela (?) abaixo do animal (?).
E dentre tudo isso, ainda teve a barra da Maggie que teve câncer quando criança e que o Hal deverá gratinar logo, logo; teve também chá de bebê no planeta pós-apocalíptico para a representar o que mesmo? E também a barra da música que não podia ser tocada, mas... "who cares?".
Falling Skies, pela santíssima entidade Spielbergueriana, mostrou que pode nos surpreender (só um pouco, ok?) e me faz crer que finalmente ela vai engrenar. Só vendo pra ver (não me diga) - e criticar.
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