terça-feira, 23 de agosto de 2011

The Nine Lives of Chloe King - 01x10 - Beautiful Day (Summer Finale)

Porrãn, se isto é estar na pior...

Eu nem sei como explicar o meu sentimento em relação a este episódio de The Nine Lives of Chloe King. Quando a série começou eu só continuei acompanhando por conta de sua mitologia egípcia e porque também não tinha nenhuma outra coisa pra ver, e olha só onde chegamos.

Desculpe as comparações, mas, de certa forma, foram as que melhor se encaixaram para a série. Baixou algum santo esquisofrênico de Kevin Williansom ou Julie Plec em Ron McGee e na Liz Braswell e vimos simplesmente um episódio cheio de twists e de tamanha coragem nunca antes vista na série.

A mesma coisa que ocorreu comigo em relação à The Vampire Diaries pode estar ocorrendo agora com Nine Lives. A ousadia de matar meio mundo numa finale como esta, é para poucos. Episódio estupidamente épico.

A nível de história, o que falta a Pretty Little Liars, sobrou para a ninhada de gatos de São Francisco. Um episódio que chutou o pau da barraca, calou muita gente que não botava fé ou simplismente criticava sem assisti-la e, se não houver renovação, vai me matar de ódio, de aflição e de curiosidade.

O crescimento depois de um piloto um tanto controverso é eminente, as qualidades desenvolvidas ao longo do tempo e suas lutas coreografadas também. Fato é que a série conseguiu me pegar desprevenido e esses 40 minutos pareceram ser bem menos do que 20.

Pra ter como base, se você pegar o episódio e dividi-lo em dois blocos, vocês verão como a série atingiu seu objetivo com mais do que uma simples trama teen whatever da ABC Family como vinha fazendo. A começar com a visitinha a vovó de Brian.

Este poderia ser um simples caso de "meu netinho querido, como eu queria ter ficado contigo" e o blá-blá-blá mela-cueca de sempre. Oh, doce ilusão. A vovó (Samantha Eggar) é mais do que megaevil. Praticamente a mãe piorada da terrível ex-Julie Cooper em Nikita (digníssima Melinda Clarke).

Aquele dramão de "Brian senta aqui e chora no meu colo" foi encenação e a idosa do mal mostrou parecer a verdadeira face por detrás da Ordem. Ainda não entendi bem qual é o esquema podrão que ela e o seu ex-genro Whitley Rezza tiveram para separar esse gene maléfico do menino Brian, mas seja o que for, ser mal está no sangue.

Mas se você é uma pessoa modesta, assim como eu, e já estava se contentando bem com o que tinha acontecido até aqui, então pode parar porque os minutos seguintes foram mais WTF e surtante do que este plot de vovó comedora de lobo-mai (putz, essa foi ruim pra cacete).

Nem Paul e Amy estragaram a beleza poética da sequência histórica que ainda estava por vir. Zane, o moço bandidão pegador da Jasmine, aproveitando que a Nossa Senhora Mãe de Todos (#SupernaturalFeelings) Valentina voltou para a cidade amaldiçoada dos semideuses, estava pronto para a artilharia pesada, pronto pra matar tudo e todos.

Veio Valentina e pimba! Veneno letal que causa morte lenta e dolorosa. Veio Jasmine e, como diria Lightning McQueen... catcha! Depois de muita porrada e bundalelê no apê, a moça fofa acabou com uma faca enfiada (ui!) no estômago. Sério, foi de cortar o coração. Mãe e filha morrendo uma a uma, frente a frente, sem poder fazer nada.

Mas ainda tinha as cenas insanamente boas com a pequena Unificadora. Chute pra lá, soco pra cá, arranhão ali, saltos ornamentais aqui e um bando inteiro de assassinos no chão. Uau, Chloe escapou de sua segunda morte? Na-na-ni-na-não.

Chloe pode ser a gata-fodona, mas isso não significa que ela incorporaria o espírito do Neo (Matrix) e sairia dando olé nas balas da Simone. Ok, ela tem mais sete vidas, se rebaixou ao gato brasileiro e ainda tem muita água pra passar sob esse riacho, mas espera aí, quem falou que acabou?

Brian, mesmo não indo com a cara dele, tinha mesmo que ter dado aquele beijo na menina Chloe e morrido (será?)? Certo uma coisa, Chloe estava desmaiada e não tinha nenhum aviso de advertência do Ministério da Saúde dizendo que "beijar um mai é pedir pra morrer".

E mesmo depois dessa enxaqueca de overdose de ação por segundo quadrado, ainda tinha mais tempo pra mais cliffhanger. Primeiro o papai Rezza, que estava bebendo seus bons drink com a Meredith King. Segundo, drama familiar no apê das Mai quase-recém-assassinadas.

Sério, achei que o Alek também ia morrer ali. Mas com o Zane falando "e aí mano" (ok, não foi isso) foi um OMG controlado pra próxima temporada, próximos episódios ou pra porra nenhuma. Se a Família ABC acabar com essa delícia, eu juro que o nosso clã megaevil de São Paulo já está indo pra lá fazer deles nossos novelos.

Nunca disse que The Nine Lives of Chloe King é um prato cheio de perfeições, pois não é. Nem Game of Thrones é. Fato é que as Nove Vidas de Chloe King, digo, as Sete restantes, fizeram um episódio pra deixar qualquer um sedento por mais dessa droga alucinógena. Se a nossa embriaguez continuar, já sabem onde me encontrar.

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