domingo, 13 de novembro de 2011

Glee - 03x05 - The First Time

Tanto hype pra ISSO?

Ai gente, num guento não. Ou é esse falatório despresível e exagerado da Parents Television Council (Conselho dos Pais Homofóbicos e Que Não Tem o Que Fazer) ou se é o exagero por parte de alguns dos fãs que achavam que este seria um episódio memorável em Glee.

Não foi. Foi só mais um episódio normal dentro do que a série pode fazer e que ultimamente nem tem conseguido fazer. A audiência cai e lá vem Ryan Murphy com o intuito de mexer seus pausinhos e fazê-la voltar. Claro que a preocupação com o roteiro é visível e aplaudo o roteirista responsável, mas fiquei com a sensação de que faltava alguma coisa, de vazio e de algo com que me importasse dentro do episódio.

Se eles querem fazer oba-oba, furnicar, dar pra quem seja (ou comer, ou os dois ao mesmo tempo - vai saber...) ou whatever, o problema é deles, Glee não é série de criança e esse assunto está cada vez mais presente na adolescência, e a PTC age como se a inicialização precoce na vida sexual fosse causada por Glee, PORRA.

Aposto que se o episódio focasse única e exclusivamente em Finchel não teríamos todo esse falatório, e também aposto que essa demonstração tardia da inicialização sexual de alguns dos personagens é pura estratégia de marketing.

Claro que faz parte, quando se envolve cifras. Só que tem um problema, o episódio não funcionou, dentro de algumas perspectivas. O menino Damian apareceu só pra fazer piadinha recorrente e perdeu mais um de seus 7 episódios dentro da série, o pai do Mike apareceu pra que mesmo?

Tudo bem que este não era um episódio para se focar nos coadjuvantes, e entendo, mas mesmo assim eu gostei muito mais da trama que girou o arco da Treinadora Beiste do que de todo o resto. A abordagem e a transparência da personagem ficou visível e foi real, e não há o que reclamar daqui.

A forçada de barra do Artie pra Berry e Anderson perderem a virgindade foi tosca, sério. Como assim a pessoa vira e diz: "Olha vocês precisam ir ali atrás da moita com seus namorados e fazer oba-oba pra vocês entrarem na cena, senão não vai funcionar". Por favor.

Ai, era mesmo necessário aquele Sebastian para compor a primeira vez de Klaine? O pior nem foi isso, foi o número de introdução do personagem e de retorno dos Warblers, pior do que a continuição dos cortes de cena desse trecho do episódio só se encontra nos clipes de Stefhany Cross-Fox.

Tirando isso, confesso que gostei da abordagem da primeira vez de Kurt e Blaine, principalmente na cena do estacionamento. Já Finn e Rachel, só por Deus.

A piadinha do Puck sobre o Finn trair Rachel foi boa, mas até agora eu não sei o que se passou na cabeça do rapaz em se revoltar ao saber que ele estava sendo usado. Ah vá, esse papo de puritano não cola.

Exibição do West Side Story foi bem feita, adorei as tomadas cruzadas do episódio com trechos da peça. Também aplaudo a equipe de edição que trabalhou nisso. Mas também foi forçado utilizar "A Boy Like That" para apresentar Sebastian, tão clichê.

Só não foi mais clichê do que a fala megaevil do pai cretido de Mike Chang. "Se você continuar com essa bobagem, você não será mais meu filho". Sério? Acho que até as novelas da Rede Globo aprenderam e pararam de usar essa porcaria de frase e de trama.

Tirando a parte ruim, eu achei que esse é um episódio que vem para iniciar algumas mudanças. Não tenho o que reclamar do roteiro, tirando algumas falhas de execução, a série melhora em relação ao que apresentou nesses episódios iniciais de temporada, mas tem de melhorar muito mais para recuperar a minha alegria e boa vontade para com a série.

Músicas do episódio:
  • "Tonight", do musical West Side Story, interpretada por Rachel Berry (Lea Michele) e Blaine Anderson (Darren Criss);
  • "Uptown Girl", de Billy Joel, interpretada pelo coral Warblers;
  • "A Boy Like That", do musical West Side Story, interpretada por Rachel Berry e Santana Lopes (Naya Rivera);
  • "I Have a Love", do musical West Side Story, interpretada por Rachel Berry e Santana Lopes;
  • "America", do musical West Side Story, interpretada por Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz), Santana Lopez, Rory Flanagan (Damian McGinty) e Noah "Puck" Puckerman (Mark Salling);
  • "One Hand, One Heart", do musical West Side Story, interpretada por Blaine Anderson e Rachel Berry.

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