Clichê a vista: a Rainha Má megaevil e seus sentimentos...
Once Upon a Time continua fazendo um excelente trabalho. Várias cenas seguem lebrando The Chronicles of Narnia e eu tenho que engolir gente criticando a qualidade dos efeitos assistindo em RMVB de qualidade deplorável.
By the way, a história segue se firmando e começamos a entender algumas coisas que ficaram mal explicadas no piloto. Como, por exemplo, o Rumplestiltiskin sendo o dono da cidade quando sabemos que só a Rainha Má deveria saber de onde eles vieram e ser a fodona de Storybrooke.
Ainda continuo gostando dessa abordagem de duas linhas temporais. O presente e a saga da Operação Cobra e o passado, principalmente o passado, contando os eventos anteriores à maldição. E é no passado que descobrimos, ou achamos que descobrimos, onde é que o vilão ardiloso de nome impronunciável entra como vencedor na história.
O que deu a entender foi que ele, ao fazer um acordo com a Rainha Má, acabou usufruindo de uma válvula de escape da maldição e não perdeu a memória, como todos os outros na cidade. Rumplestiltiskin aparenta saber quem é Emma Swan e já anda semeando pistas no jardim da Rainha Má.
Mais sensacional que isto é ver o Espelho da Rainha Má como o jornalista de um tablóide chamado "The Mirror" (alguém não pegou o trocadilho?). Além disto, agora voltando para o passado, foi termos a chance de assistir à cena de luta entre a Rainha Má da Branca de Neve com a Bruxa Má da Bela Adormecida.
Tudo para ter posse da maldição que desencadeou todos aqueles fatos seguintes, iniciados pela rodinha secreta de vilões megaevil que deram um tufo de suas madeixas. Mais divertido ainda foi o duende que riu na cara dura da Rainha Má e virou objeto de jardim.
No presente, Emma segue tentando compreender psicologicamente o menino Henry que também segue uma fofura. Eles colocaram para funcionar a Operação Cobra onde passaram a primeira fase tentando enganar a Rainha Má, mas ela acabou ferindo os sentimentos do garoto dizendo que "era loucura". Claro, em mais uma jogada de Regina.
Regininha fez tudo isso pela cena épica de Emma, após ter sua fiança paga pela sua mãe (que ela desconhece) Branca de Neve, foi lá e aparou metade da macieira de Rainha Má e avisou: "Se continuar, eu corto o resto!". Muito bom.
Outro bom momento foi ver que Emma sabe que o Henry acha que a professora Mary Margaret Blanchard é sua mãe perdida e presa no espaço-temporal. A cara de "oh shit!" foi muito bom.
E mais, ver a Rainha Má abrindo mão da pessoa que mais ama para por em prática sua maldição e depois nomear o neto de sua arquinimiga com o nome dele também foi bacana, ainda mais para entender qual é a de Regina e ver esses seus sentimentos tortos pelo Henry.
Não tenho que reclamar de Once Upon a Time. A história segue impecável e continua me fazendo querer ver o que irá acontecer em seguida. Saber mais sobre o passado da era do "Conto de Fadas" e ver essas consequências no "Mundo Real".
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