segunda-feira, 7 de novembro de 2011

The Vampire Diaries - 03x08 - Ordinary People

Se The Vampire Diaries fosse um ato em um reality show musical, pode ter certeza que este episódio receberia uma standing ovation.

Palmas. Muitas palmas pelas mentes brilhantes por detrás da produção da série, talvez, mais bem trabalhada, produzida e executada em toda a curta história da CW. Julie Plec e Caroline Dries deram à trama de Kevin Williamson profundidade suficiente para o desenrolar de uma temporada perfeita.

Nem sei mais qual adjetivo utilizar com a série. Só neste início de temporada, não houve um episódio ruim sequer. Aliás, todos beirando a casa da perfeição. Isso somado ao final eletrizante e impecável da segunda temporada se torna mais combustível para esse trem sem freios.

Neste episódios somos surpreendidos e tomamos uma rasteira gostosa nos aprofundando na mitologia da série e descobrindo a origem dos vampiros. Detalhe ao introduzir este arco é que abre espaço para futuramente abrir espaço a explorar as origens das bruxas e dos lobisomens também.

Mas isto, creio eu, é tema para temporadas futuras, pois o que temos aqui não necessitará destas tais informações, pois já estamos nutridos de tantas que nem sei por onde começar.

De início, Alaric: eu ri vendo-o numa espécie de Gilles (Buffy the Vampire Slayer) em episódios passados e nesse eu ri mais ainda com a capacidade de decodificação de hieróglifos datados de sei lá quando, desenhados pela Rebekah e sua ninhada familiar somente com deduções bancando o arqueólogo fodão.

Bu the way, as vertentes e a forma como tudo foi trabalhado a partir daquelas informações foram interessantes, mas nada, nem ninguém tira o brilho de Claire Holt nesse episódio.

Sua personagem, Rebekah, entregou numa interpretação fantástica de dor e sofrimento intensificado pelo fato de ser vampira uma cena absurdamente fantástica após a revelação bombástica saindo da boca de Eleninha que teve seu holofote ofuscado pelo brilho incessante de Claire.
Aliás, a personagem dela foi fundamental narrando sob a sua visão os acontecimentos anteriores e posteriores de sua família ter se tornado original. Por conta da peste negra na Europa, a família de Klaus veio a América, o lugar onde as pessoas são mais rápidas e mais vorazes (claro, os lobisomens).

Diante disso, eles, por serem uma família "normal" até ali, tinham de se proteger nas noites de Lua cheia, mas um dia um dos irmãos pródigos de Klaus morreu por uma espiadinha que os dois davam e isto gerou que Mikael, (pasmem!) o pai de Rebekah e Elijah, tomasse a decisão de que a bruxa da família os transformasse em vampiros para se defenderem da ameça que eram os seus vizinhos (viu, quando eu falo que vizinho é uma praga maior que cunhado ninguém acredita).

Toda essa história foi tratada em flashbacks bem produzidos e mostrando como as coisas aconteceram. Ainda nos surpreenderam com a revelação de que a bruxa original é a mãe da trupe toda de originais e que ela foi morta (pasmem de novo!) pelo Klaus.

Tudo com a explicação dele ser bastardo, sendo filho de uma bruxa original com um lobisomem, transformado em vampiro, que desencadeou o processo de hibridismo, onde foi parado com uma maldição da bruxa original, onde esta foi assassinada pelo Klaus e que ainda sacaneia ele com o negócio do sacrifício até os dias de hoje.

E este foi o golpe de misericórdia em Rebekah. Ver a personagem destroçada me fez, particularmente, a compartilhar de seu sentimento em relação ao Klaus que mentiu durante todos esses milênios, séculos, décadas ou whatever sobre o que aconteceu à mãe deles.

E se ainda achou que isso era suficiente para sacear a nossa sede por sangue, as moçoilas roteiristas ainda nos brindaram com a relação fraternal entre Damon e Stefan e eles ficando cara-a-cara com Mikael. Stefan assumiu sua humanidade ao não deixar Mikael matar Damon e ele trabalhará para que Klaus volte à Mystic Falls.

Por falar em Klaus, imagino eu que ele ainda segue seu curso criando híbridos pelo mundo e construindo seu exército de cadelinhas submissas. Este é o trunfo dele contra a fúria de seu pai (pai é quem cria né meu povo, não quem faz), sem contar o lado dos Salvatore nesta disputa que deverá contar com a linda da Rebekah e até, quem sabe, Elijah.

Deixa eu encerrar este texto por aqui para não estendê-lo mais ainda: The Vampire Diaries segue fenomenalmente sensacional e cada semana a vontade de assistir pelo próximo episódio é intensificado.

P.S.1: Cadê Katherine piranhuda? #VoltaKath
P.S.2: Apesar da falta de Tyler e Caroline, não senti falta deles, mas mesmo assim #VoltaTylerine
P.S.3: Amém que Jeremy fugiu pro necrotério chorar as lágrimas restantes pela sua amada que teve o portal do inferno lacrado por Bonnie.
P.S.4: Bonnie, colega, você deve ganhar muita grana só pra aparecer no episódio e não fazer PORRA NENHUMA! Mãe, quero um emprego desse pra mim.
P.S.5: Tadinha de Rebekah, deu muita dó dela. #RebekahVemCá
P.S.6: Chega de P.S., até semana que vem.

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