quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Glee - 03x07 - I Kissed a Girl

... and I like it... ♪♫♪

Se com o episódio passado as esperanças voltaram a pairar os céus de Ohio, porque não dizer que este é um episódio que podem confirmá-las mais ainda. Confesso que a empreitada para Glee conquistar os corações dos órfãos da primeira temporada vai ser dura, mas nunca foi dito que seria impossível.

A cada semana os menores detalhes que forem estão sendo lembrados e cada vez mais me sinto assistindo àquela Glee, não a da última temporada com um festival de irregularidades e descrença pela coisa criada pelo titio Ryan Murphy.

E mais uma vez, quem puxa a corda do trem de Glee é Santana. Claro que para os puritanos de plantão, se basear em mais uma história sobre homossexualismo é coisa banal, mas Naya Rivera tem conseguido fazer absolutamente tudo o que Chris Colfer não conseguiu com Kurt.

Tudo bem, não teve aquela conexão mais próxima do público em geral com a história, mas a tentativa aqui imposta foi suficientemente capaz para cada vez mais se aproximarmos da história de Santana como uma personagem real, não só aquela cheerleader malvadinha.

E com esse desenvolvimento da história pessoal de Santana, ficamos diante da melhora mais significativa da temporada. Finn, o imprestável, finalmente serviu pra algo e nestes dois episódios mais recentes ficamos diante de um personagem pela qual ele deveria ser desde o início da série.

Agora, ver Brittany levar pra casa o título de presidente, ainda mais da forma como foi, será algum adendo aos próximos episódios. Assim como ver Rachel fora das Sectionals. As Seletivas nunca seriam tão boas sem Rachel com seus solos no New Directions e com Troubletones como alguma competição de peso contra o coral de Mr. Schue.

E já que tocamos no assunto dos "adultos" da série, não me conformo com a descaracterização da personagem de Jane Lynch. Sue Sylvester nunca precisou de homem algum e do nada, como uma tentativa de campanha, ela se aproxima do homem da treinadora Beiste.

Se fosse abordado até aqui, tudo bem, mas não, Sue agora o quer pra ela. Cadê aquela personagem que casou com ela mesma e não liga pra nenhuma opinião que não seja a dela? Já a Beiste, só alegria com seu solo em "Jolene".

Ah, e as músicas, quase tudo muito bom, quase. Acho que Satã-na disse exatamente o que pensei ao ver a famigerada performance de "Perfect", da P!nk. "Sabe, por todas as merdas que enfrentei na vida... Agora tenho que pôr isto".

Sobre Quinn, sério, eu não a entendo. Ainda estou com os dois pés atrás por conta da história e dos rumos que a personagem pode ter durante os próximos episódios. Vingança contra Shelby, rapto de Bethy e até assassinato. Vindo de titio Ryan Murphy eu não duvido ABSOLUTAMENTE NADA.

E apesar dos pesares, Glee faz mais um bom episódio numa temporada que vai buscando os meios de encontrar o caminho do sucesso novamente. Esperando ansiosamente pelo próximo episódio.

Músicas do episódio:
  • "Perfect", de P!nk, interpretada por Kurt Hummel (Chris Colfer) e Blaine Aderson (Darren Criss);
  • "I'm the Only One", de Melissa Etheridge, interpretada por Noah "Puck" Puckerman (Mark Salling);
  • "Girls Just Wanna Have Fun", de Cindy Lauper, interpretada por Finn Hudson (Cory Monteith);
  • "Jolene", de Dolly Parton, interpretada por Treinadora Beiste (Dot Marie Jones);
  • "I Kissed a Girl", de Katy Perry, interpretada por Santana Lopez (Naya Rivera), Rachel Berry (Lea Michele), pelo coral Troubletones e pelas garotas do coral New Directions;
  • "Constant Craving", de K.D. Lang, interpretada por Santana Lopez, Kurt Hummel e Shelby Corcoran (Idina Menzel).

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