sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Being Human US - 02x02 - Do You Really Want to Hurt Me?

Previsível, morno e extremamente necessário.

O curioso é que este episódio me lembrou muitíssimo o também segundo episódio da tempoorada passada. Tinha dado sequência ao cliffhanger do piloto, organizou como queria contar a história e nos deu maior profundidade aos personagens.

Estaria certo naquele momento abaixar a poeira e se aprofundar na caracterização do personagem, afinal, era início de temporada e precisávamos criar laços com os personagens. Repetir o fato na segunda temporada não seria cabível, então? Errado, foi necessário o suficiente para caracterizar para nós novamente os protagonistas e suas novas tramas.

Apesar do ritmo desacelerado durante praticamente o episódio inteiro, não tiro os méritos do roteiro por tentar concretizar e dar solidez a base da temporada. Estamos diante aos mesmos personagens, porém com características diferentes, e por exatamente isto, o episódio foi capaz de reapresentá-los como bem são hoje.

Principalmente ao que se diz sobre Josh. O personagem precisa não só lidar com os seus problemas como lobo, e sim agora as suas consequências como lobo. Como era esperado, foi salvo pela Nora que acabou matando Hegeman e agora precisa lidar com o fato de ser uma lobisomem-fêmea (lobimulher, aí você escolhe).

Inicialmente ela não se lembra de nada, mas fica um arco aberto para o rpóximo episódio no qual ela começou a se lembrar do que teria feito a Hegeman. Sem filhote a caminho, e com a personagem bêbada, fomos postos a um diálogo bonito e sensível entre Josh e Nora sobre como eles devem se comportar ao lado de humanos.

Em relação a Sally, ainda uma história com o menino Stevie, o mesmo do episódio passado, reunindo sua trupe de amigos fantasmas, conversando sobre seu pesadelo, possuindo corpos alheios e, pra finalizar, sendo elogiada por Nora que finalmente conseguiu vê-la.

O grande mote da trama de Sally é as consequências do, por falta de uma palavra correta, "possuir" e a ideia de poder e controle. Gostei de mostrarem que ela poderia possuir outros seres, apesar de já termos visto isto antes, e ainda mais pelo fato do que Stevie foi capaz de fazer com o Dylan, o fantasma vestido de John Travolta.
Efeitos, mais uma vez, bem cuidados, a produção da SyFy tem trazido bons efeitos ao ar em praticamente todas as suas produções. Enquanto Dylan tentava forçar Sally a fazer algo que não queria e interrompido por Stevie, que depois de uma ghost-fight, assassinou-o (se é que é possível assassinar alguém que já está tecnicamente morto).

E com grande destaque, mais uma vez, temos a história de Vampiraidan e a filha da Mamãe, Suren. O cuidado aqui foi mostrarem a resistência de Aidan por não tentar transformar a policial, mesmo com Suren mandando-o.

Acho que teremos uma recaída do vampiro no próximo episódio. Ele com a Julia no bar me lembrou muito, muito mesmo, a sequência em que Aidan drenou o sangue da Rebecca no começo da temporada passada e que depois ela viria a se tornar uma vampira transformada pelo Bishop.

Enfim, um episódio que mesmo lento me agradou dentro do possível em relação aos rumos que a história deve ter, é imprescindível neste momento esta recaracterização dos personagens e Being Human soube bem fazê-la, mais uma vez.

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