Quem está pronto para jogar o jogo do ogro?
E Grimm retorna de seu hiato para retomar a temporada para provar ao que veio, vim me perguntando o porquê de eu ainda acompanhar a série e nem sei explicar, mas algo ainda me cativa a segui-la acompanhando.
O grande problema de Grimm em 2011 foi o fato de ser irregular e inconstante, apresentando episódios bons, a maioria regulares e outros muito ruins, enquanto a série ainda não se acertar, não sei qual será a minha posição em relação ao seu futuro.
Por exemplo, o episódio desta semana me impressionou e conseguiu ser bom, mesmo utilizando uma fórmula clichê e recorrente em todas as séries policiais que se preze, é mais ou menos um bê-á-bá de séries procedural.
A relação aos contos dos Irmãos Grimm esteve presente na história de João e o Pé de Feijão. Apesar de eu ter viajado onde que o conto se encontrava com a trama, a concepção foi bem utilizada e ainda me preocupa os d-efeitos da série.
Esta semana eu gostei pela produção se ousar e afastar o protagonista da resolução final. Mas para isso, tivemos uma boa cena de luta na casa de Nick, com direito a Juliette servindo de herói do noivo.
O vilão, um Siegbarste, queria vingar-se de todos que o colocaram na prisão, passando do promotor, ao juiz e por fim buscando atingir o policial que o prendeu, o avulso Hanks. O parceiro de Nick muitas vezes foi deixado de lado no episódio, mas para na pedreira resolver tudo com a ajudinha espalhafatosa de Monroe.
Outro ponto positivo do episódio foi exatamente o Monroe, que de longe é o melhor personagem da série. Ele teve de explicar o que era o ogro, e o tal de Gift (veneno, em alemão), além de ter de usá-lo para salvar Hanks e o dia.
Grimm apresenta um episódio coerente e inteligente, diferentemente do anterior, e retorna numa forma mais bacana, quero ver como Juliette vai reagir a partir de agora, se o Nick vai contar a ela alguma coisa, mais Monroe e podem deixar o Hanks de fora mesmo.
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