Um filler em mais um bom episódio de Once Upon a Time.
Posso até estar errado em este episódio se tratar de um filler avulso na história, mas ele foi suficientemente capaz para aprofundar a série e encerrar com um cliffhanger sobre a identidade de um novo personagem.
Apesar de muita gente não ter gostado do que viu, eu me diverti com o episódio e o achei bom, porém um pouco abaixo da qualidade em que a série vinha mantendo. Um episódio beirando o mediano é praticamente obrigatório para qualquer série.
Manter a qualidade sufocante e incrível é praticamente impossível, então é completamente compreensível a existência de um episódio como este dentro da trama.
O episódio desta semana veio contar para a gente a história de João e Maria, um conto que eu sempre achei meio assustador, principalmente ao ver um pai abandonando seus filhos para morrer na mata.
Adorei ver a releitura da obra na série pondo a nossa Rainha Má como a pessoa responsável pelo sumiço do pai e por atiçar a ida das crianças à casa da Bruxa Cega. Claro que era óbvio que o João comeria um doce e prejudicaria a missão, mas a história foi contada como deveria ser contada.
Enquanto isso, em Storybrooke, a agora Xerife Emma seria responsável para levar os dois meninos abandonados para separá-los em dois orfanatos de Boston. Gostei de como Emma, que teve a força de Mr. Gold, encontrou e colocou contra a parede o pai deles, contando praticamente sua história em relação ao Henry.
Henry que segue uma graça, esse menino é puro amor, mas acho que ele pelo menos merecia a verdade sobre seu pai biológico.
O final com Emma fingindo pane no motor do carro como desculpa para o pai encontrar com seus filhos antes de manda-los a Boston foi previsível, mas bacana, gostei de ver da mesma forma.
O episódio serve também para introduzir a história um novo personagem, alguém que está de volta a Storybrooke, afinal, ninguém entra ou sai daquela cidade porque apenas quer. Já aposto que estamos diante do Lobo-Mau que suspeitávamos de Graham. Para descobrir, só com o tempo.
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