Viciada em possessão, viciado em sangue e viciado em um cura. Definitivamente, um episódio para o Narcóticos Anônimos.
Mais um episódio bacana em Being Human US, já disse nos textos passados, mas repito aqui também, tenho gostado dos rumos e das escolhas que a produção tem feito para narrar sua história e contar como ocorrerá seu desenvolvimento até o final da temporada.
Gostei mais ainda por terem dado espaço para Nora e toda sua história relacionada ao passado, o "before" de ter se apaixonado por Josh e virado uma lobisomem-fêmea. Não só pelo fato de dar profundidade à personagem, mas por ligar tudo no arco que engloba Josh.
Querendo ou não, Nora é só um plot agregado às histórias de Josh, quaisquer que forem suas escolhas implicarão e atingirão o lobo, e foi para isto que o episódio desta semana serviu, para dar espaço aos gêmeos lobo puro-sangue Connor e Brynn e iniciar consequências para Nora agindo instintivamente.
Ao atacar seu ex-namorado, aquele quem a agrediu e deixou aquela puta marca na barriga, acompanhada por Connor e Brynn, pode ter certeza que irá iniciar uma série de fatos envolvendo pessoalmente Josh e Nora, além de colocá-la inteiramente nas pesquisas por uma "cura".
E passando para a história de Aidan, o vampiro precisa agora não só lidar com os problemas com Suren e com as ordens da Mãe, mas sim com um vampiro que ele transformou no passado e que foi o responsável por Suren ter passado décadas enterrada.
Henry deverá servir para isto, criar uma espécie de oposição de Suren no comando de Boston liderando os vampiros "órfãos" de Bishop, além de aparentar querer resolver pendências do passado com Aidan.
Mais uma vez acompanhamos uma série de flashbacks, de volta ao hotel onde o colapso sangrento iniciado com Suren ocorreu e foi finalmente revelado os motivos da filhinha da mamãe atacar a primeira vítima.
Já Sally, viu-se presa no corpo em que possuiu no episódio passado para curtir a noite. Tudo que envolve o seu arco estava conectado, desde o motivo para possuir o corpo até a solução encontrada ao envolver o nosso amado monstro de fumaça.
Ainda não sei e nem imagino o que os roteiristas guardam para a personagem e quais são os interesses da "escuridão" que persegue Sally, espero simplesmente em ser surpreendido.
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