A companheira de Nikita, a amada de Percy e a odiada de Amanda. Inimigos diante da criadora da Division.
Foi tanta coisa explodindo na minha cara neste episódio de Nikita que este episódio me surpreendeu de uma forma bastante positiva. Esperava bem menos dele por ter de renovar a história e ao mesmo tempo encaminhar a trama da temporada para um desfecho, e fiquei receoso com o que pudesse ser mostrado.
Fato é que a produção executiva a cargo de Craig Silverstein sabe como criar histórias inteligentes, com bastante reviravoltas e, ao mesmo tempo, aprofundar cada personagem. Para entender o brilhantismo, com um único plot, ele desenvolveu três das maiores lebres da cartola do mágico Silverstein.
A resolução me pegou desprevinido e os pouco mais de 40 minutos de episódio, passaram-se diante dos meus olhos voando como poucas vezes ocorrem. Nikita consegue manter uma qualidade elevadíssima e consegue me surpreender mais ainda quando vem com um episódio como este.
Utilizando muito de flashbacks por parte de Nikita para entender o seu passado e como ela foi parar na Division, o episódio se constitui numa obra televisiva que, independentemente do baixo orçamento e da baixa audiência, consegue ser fantástica.
Sim, é o terceiro episódio do ano e, sim, é o terceiro que eu falarei extremamente bem. Estou só por elogios com a série. É inegável o quão bom está acompanhar a empreitada do nosso Mikithofflex lindinho, com direito até a Senadora Madeleine dando uma forcinha.
Aliás, até o Percy elogiou a maestria de Nikita ao introduzir uma citação à própria Carla Bennet para fazê-la contatá-la. Menos inteligente foi ela não pensar que o indestrutível Roan estaria por perto vigiando.
Desprezando este detalhe, nunca a cabeça de uma mendiga era tão apreciada por tantas pessoas. Enquanto Nikita queria encontrar Carla antes de Percy, ou salvá-la caso ele estivesse com ela, Percy também queria ter uma seção de bate-papo e Amanda queria ela durinha num necrotério, ou melhor, numa bandeija de prata empalada sobre sua mesa.
O mistério que atormenta Amanda me parece extremamente pessoal, como a mulher que teria lhe roubado o homem - no caso o Percy (que nojo, por sinal, o Magneto enferrujado?) -, mas não descarto uma ferida mais profunda e muito mais obscura do que isto.
Já pra Percy, tenho a sensação de que ambos possuem um amor mútuo, não necessariamente como romance, mas pode ser um laço fraterno de amizade. E Nikita, esta queria proteger a única pessoa que lhe ajudou em seu "dark side".
Amei o flashback de Nikita e como foi mostrado como ela foi presa, e achei sensacional a forma como abordaram por escolhe-la como uma agente. Percy não estava atrás de Nikita por conta dos "padrões" dela, mas sim por conta da digital da Carla na cena do crime.
E Alex tem ainda seu plano em desenvolvimento, tentando encontrar Percy para ajudar Nikita e ao mesmo tempo tentar enganar Amanda, que parece que se deixa enganar e faz vista grossa, mas sabe que Alexandra Udinov tem rabo preso com Nikita.
Só pra encerrar, para não me xingarem dizendo que esqueci, Michael estava no episódio, mas passou tão despercebido por conta do brilhantismo envolvendo Nikita, Percy, Amanda e Carla, que pouco fez diferença, a não ser ajudar Nikita em cenas de bang-bang ou treino de luta na sala.
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