quarta-feira, 11 de abril de 2012

Being Human US - 02x13 - It's My Party and I'll Die If I Want to (Season Finale)

Sally FM, a rádio que vai explodir a sua cabeça e te rasgar ao meio, não necessariamente nesta ordem.

É a primeira vez em dois anos acompanhando a série que o final em aberto me deixa boquiaberto esperando e ansiando por alguma resposta. As coisas foram levadas em banho-maria e pouco parecia que a finale atingiria o sucesso da anterior, ou mesmo conseguir consertar algumas fagulhas soltas durante os últimos episódios.

Being Human US, desta vez, optou por encerrar a sua temporada de forma totalmente aberta e que exigia obrigatoriamente de uma conclusão e de novos episódios para o mesmo. A terceira temporada já está garantida e não vejo a hora de estrear. Confesso também que a finale não estava me empolgando, até os embates que concluíram os últimos minutos.

Antes de comentar sobre o episódio, aqueles comentários básicos de encerramento da temporada: Esta temporada começou de forma muito bem estruturada, com arcos interessantes apesar de terem acabado que separando cada um deles em seu próprio e não criando algo maior por trás onde todas as histórias se intercalassem (tudo bem, essa é a premissa de Touch).

Os episódios iniciais foram todos excelentes e me surpreendeu pela qualidade que vinham sendo estruturados, mas os três últimos episódios acabaram se perdendo, em pleno momento de concluir as histórias. A trama se sobrecarregou e não conseguiu transparecer a naturalidade que vinha fazendo. Entretanto, tudo foi bem construído e desenhado para este final de temporada, e acho o resultado satisfatório e altamente aproveitável.

O episódio de final de temporada dividiu nossos três protagonistas em eventos isolados para o encerramento de seus arcos, bom, quem disse mesmo que haveria encerramento? Muito pelo contrário, as coisas pareceram apenas ser o estopim para o que deverá ocorrer no futuro, na próxima temporada.

Josh, tentando lidar com a morte de Julia depois dos eventos do episódio anterior ocasionados pelo eclipse, segue seu impetuoso plano de matar o responsável por tê-lo transformado na criatura sobrenatural que carregará para sempre o fado de ser a culpada pela morte da ex-noiva/ex-namorada.

O plano com o auxílio de Sally foi iniciado, mas dependia de Aidan, só que ele acabou com um empecilho um pouquinho maior do que o esperado no seu arco. Josh, acabou distraído e teve aquela luta básica de MMA com todos os tipos legais e ilegais no regulamento do UFC, só que com o octógono sendo a floresta, e aquele clímax com Nora aparecendo também armada.

Um tiro. Outro tiro em resposta. Alguém morreu. Esta pergunta, assim como algumas outras só serão respondidas quando a série retornar. Porque agora é vez de explicar o porquê do Aidan não aparecer para ajudar Josh.

O seu plano, dos três, era, sem dúvidas, o mais difícil. Matar a Mãe dos Vampiros do Clã de Boston, a vampira mais antiga que existe na série. A experiência dela vivendo como uma criatura das sombras e bebendo sangue é imensamente maior do que a de Aidan.

Henry até tentou ajudar, mas foi pego, assim como Aidan. Aidan acabou capturado pelos vampiros holandeses e levado ao salão de festas, perante ao conselho de Boston, para que Suren lhe enfiasse uma adaga no coração e mostrar que tem punho de ferro para ser a sucessora do título da Mãe. O problema é que ela fraquejou, e sem pestanejar, Mãe lhe tirou a vida. Matou a própria filha e ainda enterrou Vampiraidan na mesma cova que Suren foi desenterrada no segundo episódio.

Preso e enterrado não é condição apenas para Aidan, mas também para Sally, que queria ir ao limbo encontrar uma maneira de livrar os fantasmas que tirou da existência e voltar linda, morena e toda poderosa em seu pijama.

Mas ela pode ter cometido um erro, acabou partindo-se ao meio para visitar seus companheiros e encerra o episódio da forma mais sinistra o possível, ligando rádios e sintonizando na Sally FM, para dar o recado: "I think I've made a mistake". BOOM.

Fim do episódio e da temporada. Being Human US só deve retornar em janeiro do ano que vem e já aviso que espero seu retorno de forma bastante empolgada para a conclusão das histórias deixadas em aberto e desse cliffhanger triplo, que destroçou meu coração e explodiu o meu cérebro (só que não).

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