O Cavaleiro Invisível dando uma forcinha para anônimos, como sempre.
O episódio desta semana de Touch foi agradável de se acompanhar, apesar de os casos ainda surtirem um efeito artificial. O que fica claro, para a minha surpresa, é que o pequenino detalhe das japonesas do piloto, que comentei da utilidade inútil no episódio anterior, parece estar ligado a algo muito maior.
Realmente não faço ideia de onde a série quer trilhar seus caminhos, nesta altura do campeonato, a série já deveria muito bem ter contado onde quer chegar, e talvez seja por isso que eu goste de Touch, a série te mantém no escuro por todo o tempo do mundo, mesmo, em grande parte, lhe entregar resoluções simples e previsíveis para seus micro-arcos que ficaram abertos durante o episódio.
O grande problema é que na grande maioria das vezes a série te decepciona, e se tratando de Tim Kring você precisa olhar e pensar duas... centenas de vezes antes de entrar de cabeça no que é proposto. Quem se decepcionou uma vez com Heroes, sabe como é o medo de se decepcionar novamente.
Presunções postas, estamos aqui para falar sobre o episódio em si, neste momento. E eu achei que as histórias poderiam ter sido melhor entrelaçadas, principalmente quanto a história decorrente na África, achei que a história de Grace poderia ter sido "tocada" por outra de uma forma distinta da que foi mostrada.
Mas nada que não comprometesse a estrutura do episódio, que utilizou deste arco, para ligar o do irmão dela só para ligar a uma competição de dança avulsa, para evidenciar a ligação maior sendo feita através do "celular voador", aquele mesmo utilizado no piloto para divulgar o trabalho de Kayla Graham (a cantora) e as fotos da filha de Simon Plimpton.
Como arco para Martin Bohn, a série mostrou um caso curioso, envolvendo a história mitológica criada pelo pai do "Príncipe Invisível" e fez ligações de forma inusitada, evidenciando outra pessoa com habilidades similares a de Jake. Resolução simples, inteligente e dentro do proposto. Aliás, não há como não gostar de Kiefer Sutherland, a entregação dele para o personagem está realmente incrível.
Sobre seu filho, aqui temos algo bastante curioso, principalmente quando ele repete os "sons" que a mãe de Clea fazia ao levá-la para pegar o trem, além da história do carrinho e do quarto "6" do primeiro andar do subsolo. Pode ser aqui que more um dos arcos para ser denominado com central, e não me surpreenderia em absolutamente nada ver uma ligação entre este quarto e Sheri (a diretora do instituto que tem cuidado de Jake e onde Clea trabalha) e Arthur (o "especialista de pessoas com dons em números" com quem Martin procura ajuda para entender Jake).
Os episódios da série têm sido densos, com profundidade além do esperado e com ligações que sequer foram fechadas. Quais são os rumos a qual ela pretende percorrer eu não sei, mas espero que a Fox tenha o senso de prosseguir o bom trabalho, até aqui, da série.
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