E, de repente, Touch vira Pokémon e mostra Jake evoluindo.
Em mais um excelente episódio, Touch nos mostra que vai além de números e mostra que Jake Bohm ainda tem muito a evoluir em relação a sua comunicação e ao enxergar padrões de uma forma como ele nunca havia feito antes. Através de padrões, agora Martin terá de se desdobrar para entender o que o menino Jake quer dizer.
Foi dia de avaliação psiquiátrica e psicológica de Jake, era óbvio e mais do que certo que o Martin acabaria se perdendo no meio do processo por conta de mais um padrão a ser seguido conforme as vontades de Jake, o problema é que a ausência dele pode colocar em xeque todas as suas pretensões de demonstrar que é um bom pai e assegurar a guarda do filho.
As histórias que seriam tocadas e entrelaçadas pelo episódio foram de um tom mais sutil, principalmente a forma como as coisas se encaixaram umas nas outras e as relações foram minimizadas, comparadas com os episódios anteriores.
Desta vez, Jake ficou ausente de toda a correria de Martin através da perseguição do número 22, que na verdade foi colocada como forma do "destino" e lhe levou para um ônibus com uma maluca armada pronta para estourar os miolos de um rebelde de El Salvador, responsável pelas mortes de seu pai e de seu irmão.
Ele acabou parando no ônibus depois de ter sido roubado por um chinês que estava em busca de um presente para sua filha que completava mais um aninho de vida, o que Martin não sabia, era que a partir dali, as coisas tomariam uma proporção diferente e que acabou quase como um efeito dominó ajudando todas as tramas soltas do episódio.
Era evidente que a menina no ônibus seria de fundamental importância para o desenvolvimento das tramas, que foram de Nova Iorque ao Oriente Médio, dando uma passadinha pelo Canadá. Pra ser bastante franco, a única história realmente interessante no meio de tudo isso foi a desta menina.
Ela pegou a sua raiva, apesar da cena e dos diálogos serem um prato cheio de clichê, e queria matar o homem que supostamente lhe tirou as coisas mais importantes para ela. O encerramento do arco dela com o clichê de que "matá-lo não ira fazê-la melhor, e sim fazê-la ser igual a ele" e revelando que seu irmão estava vivo e necessitando de uma doação de medula óssea após desenvolver leucemia mieloide aguda.
No mais, as histórias tiveram importância menor: a menina que relutou contra os preceitos de casamento armado, que seria com o enfermeiro do hospital que estava atrás da doadora para o menino citado acima e que se apaixonou por uma moça no metrô.
Só que um pouco distante de tudo, vimos Dr. Arthur, o especialista em números e que anda ajudando Martin a se comunicar com o filho, mostrar basicamente o óbvio e se revelar deter o mesmo dom de Jake e sua loucura psicótica para estudar os efeitos neurológicos.
A busca incessante pela ajuda da filha para conseguir uma ressonância mostrou um lado dele que eu já desconfiava, mas que foi bem explorado e confesso que quero saber o que ele causou no passado quando começou a estudar esse dom.
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