Isso é o que dá quando agimos apenas pela intuição.
Depois de pisar no freio na semana passada e dar uma reformulada em alguns dos arcos de personagens mais bem definidos, essa semana parece que Revenge voltou cheia de força e sedução pra saciar seus fãs sedentos pela vingança mais divertida da televisão mundial, uma que está a anos luz de Avenida Brasil.
Mas parando em comparações por aqui, este episódio me pegou de surpresa, mesmo quando eu já fiquei esperando por alguns dos twists e tê-los achado até um pouco previsíveis, mas nem isso tira o mérito dessa produção linda de Mike Kelley que mostra todos esses emaranhados de vilania para todos os cantos da série.
Claro que tivemos que ver a barra do Nolan que perdeu o pai e nem sabia, precisou da Índia Sedução pra lhe avisar, protagonizar aquela cena bonitinha e engraçadinha no local onde os pertences do Sr. Ross. Mas me incomoda ver o Nolan assim, deslocado do arco central e funcionando apenas como o "cara do suporte técnico".
Eu gosto da dinâmica entre o Gabriel Mann e da Emily VanCamp, eles funcionam sempre muito bem quando são postos pra pensar e agir em sincronia, como um duo, e isso, pelo menos pra mim, tem sido sentido durante esta temporada. Só que alguma coisa nessa história dele com a Padma não tem batido, aquela olhada dela pro quadro foi um tanto esquisita. Bitch alert disparado. Pode ser que eu tenha visto coisa demais, mas sei lá, tá tudo muito esquisito esse relacionamento.
Outra coisa que eu ainda não entendo é a conexão do plot irrelevante do Declan com a história central, tudo bem que as coisas pareceram ser conectadas com a revelação de que Papai Argent tem se filiado aos lobichomens de Teen Wolf e querendo passar a perna no Jack, mas aliás, quem não quer passar a perna no banana do Jack?
Só que o episódio se centrou em duas linhas que funcionaram como a base de suas estórias, vimos o chá de bebê do filho de Amandinha falsa e teve a barra do Aiden que queria tapear a mamãe de Amandinha verdadeira. Senti dor, muita mesmo, de ver a queda da Amanda Fake, mas se morrer eu faço festa porque daí não tem mimimi com Jack e aquele lenga-lenga mortífero, irritante e desprezível de "eu quero o bebê, não quero nada com você". Me poupe.
Ri litros da burrice quadrada do Aiden em acreditar que Karazinha Clarke é moça direita e boazinha, que só foi levada pela Iniciative assim sem mais e nem menos. Era óbvio que essa mulher é megaevil, mais megaevil do que toda a população de Long Island junta e vendida em atacado. Cena final foi um tiro no meio da testa pra nossa vingadora, que viu mamãe acariciando Amandinha Fake e dizendo "mommy is here".
Enfim, só quero saber o que estes arcos em aberto nos levarão e, principalmente, tentar entender a relação desse povo tudo com a Iniciative, com mamãe Kara, com Vickyzinha (que só jogou a mulher pelo parapeito, mas isso é bobagem, maldade leve) e toda essa cambada de gente que se acha mais esperto que o outro em Revenge.
Tipo Daniel, que será um eterno banana e está fazendo hora extra, mas como ele quer dar a rasteira em Conrad e em Ashley Potranca, ficamos no aguardo pra ver se ele terá a capacidade de sambar em cima da mangueira cara de seu pai.
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