quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Revolution - 01x05 - Soul Train

Desculpa, Esposito, mas nem com pose de machão você me convence.

Mais uma semana do, que eu posso dizer, essa delícia suculenta que me fez rir cretinamente com flashbacks avulsos para criar aquele shock value, como se ninguém o estivesse esperando, que esperavam que eu ficasse realmente surpreso, mas que, por fim, acabou surtindo o efeito cômico. Desculpinha, não consegui me conter.

Asim como não me conti com Tomzinho descendo escada com um taco de golfe na mão pra assustar um sacador, que na verdade era seu vizinho, e tudo isso pra mostrar o quê mesmo? Ah, que o menino Nate que não é Nate é, na verdade, Jason Neville, filho do Tomzinho e que vai criar relação no maior estilo Romeu e Julieta com Charlinda e espera a aprovação de papai megaevil que bate em criancinhas presas só pra se divertir da desgraça alheia.

Pois é, menino Danny só não vai sofrer mais porque finalmente chegou na Filadélfia, o que parece, na verdade, o reduto de Mason, então não se surpreendam se eu chegar um dia a esquecer o nome do fim de mundo e chamar de Masonville ou Masontown, aí vai depender do meu humor, que é meio bipolar.

Agora voltando a falar de Charlinda, quem não ficou comovido com o discurso motivacional de "sou foda e me amem" da personagem? Confesso que não sei se eu ria da cara dela ou se eu ria da cara dos outros três que simplesmente concordavam, sorriam e acenavam.

Isso tudo depois do fracasso do plot do trem, que só foi pretexto pra eles acelerarem toda essa ladainha de levar o menino Danny pra mamãe enjaulada no maior estilo Rapunzel, e que agora colabora com o Mason para que o menino Danny não apanhe e distorça aquela face já naturalmente distorcida.

Nora, que ficou sensualizando (oi?) com sutiã cor-da-pele pro Aaron, aparentemente ama uma atadura no abdômen, e conseguiu mais uma. O único rebelde da "cidade-do-trem" (desculpa, mas eu já disse o quão ruim em lembrar nomes eu sou?) lhe enfiou a faca só para não ver o plano do #KABOOM (#vampiranhafeelings, só os fortes entendem) funcionar e botar pelos ares a locomotiva.

Mas, que isso, explodir trens dá muito trabalho pros efeitos especiais, então lá foram Charlinda e Tio Miles percorrer milhas com suas éguinhas-pocotó, tirar a "bomba", trocar alguns pares de chutes e pontapés, e sair basicamente como entraram, e já que foi em movimento, nada melhor do que sair com ele ainda em movimento. P.S.: Menino Nate que não é Nate e sim Jason merece meu respeito por empurrar lindamente Charlinda do trem. Apenas.

E apesar de todas essas crocâncias, posso dizer que o episódio foi curiosamente bom, pelo menos eu não me entediei (tirando alguns exageros ou cenas bastante idiotas, mas eu supero), pelo contrário, até gostei de receber uma informação de que são 12 pen-drives megaevil (qual é o plural disso? megaeveis?) e que eles são a chave pra reacender a luz (sinta o tom poético e redundante dessa frase). Meu único problema mesmo foi o flashback.

Em relação aos flashbacks, uma coisa que me incomodou, mas é questão pessoal, é que se eu não me preocupo sequer com os personagens centrais, eles acham mesmo que eu vou me preocupar com um capital avulso? Síndrome de The Walking Dead aparentemente afligindo todas as séries do planeta.

E assim se foram esses deleitosos 40 minutos de coerência (onde?) e inteligência (como?), com muita informação (cuma?) e extremamente relevante (você estava vendo a mesma série que eu?), nesta gloriosa semana de Revolution. E enquanto eu ainda vou tentando desvendar o motivo da série se chamar "revolução", vamos aguardar até semana que vem e ver o que eles nos aprontarão, é claro.

0 comentários :

Postar um comentário