terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Being Human US - 03x07 - One Is Silver and the Other Pagan

Não dá mais para brincar de casinha, Nora.

Essa semana, na versão americana de Being Human, não tivemos grandes desenvolvimentos a nível de história e, de forma geral, foi um episódio que se resume em poucos momentos específicos, onde o todo não é levado em grande relevância, porém, é impossível dizer que este foi um mal episódio.

Longe disso, o episódio consegue entreter e se sustentar com os seus arcos apresentados e a dinâmica é funcional, as atuações estão realmente impressionantes e a adição de Xander Berkeley ao elenco vai se tornando um grande trunfo nas mãos dos roteiristas, e me arrisco a dizer que ele deverá levar, muito provavelmente, o seu arco como o principal a ser desenvolvido durante os episódios finais.

No episódio anterior, vimos Aiden, após tomar um dos seus frascos de sangue, que estava contaminado por Erin, ficar agoniando no chão, enquanto a teen wolf da nossa série esperava por Liam para dar o golpe de misericórdia e matar o nosso vampiro, só que Josh chega a tempo... de ver Aiden no chão de um lado, e Erin inconsciente do outro.

Nesta cena eu fiquei realmente incomodado em ver que Josh escolheu saber antes de Erin ao Aiden, ainda mais depois de tanto tempo cultivando essa amizade e de tudo pelo que sofreram juntos. Pois é, mas sabe como é, Josh ligou o botão "o papai chegou" e seu instinto paterno ficou aflorado, vamos absolvê-lo... Por enquanto.

Josh acredita na versão de Aiden e ainda assim se impõe em frente a Liam mandando-o ficar longe de sua família, mas sabemos como Percy é megaevil (leitores de Nikita entenderão). Ele foi lá, enquanto Nora e Josh conversavam e faziam cena pros shippers do casal ficarem felizes, e assassinou Erin em uma cena novelesca barata, mas enfim.

Em outra vertente do episódio tivemos Aiden, que, como sempre, tem sido pontuado pela história do vírus da gripe, da sede por sangue e da quase extinção dos vampiros. Sabíamos que Kenny queria virar um vampiro para finalmente conseguir sair da "bolha", mas não esperava que ele tentaria isso através de outro caminho.

Uma coisa que eu gosto de ver em Being Human nesse momento e que falta em outras produções do gênero é que a questão de sirebonding (a ligação entre o criado com o criador) é realmente levada a sério. Aiden já fez parte dos dois extremos da história. Sua ligação a Bishop, e a ligação de Henry a ele. É isso que explica Aiden ao garoto, que tenta através da vampira Blake conseguir sua meta de se transformar.

Blake, em pouco tempo, conseguiu mostrar seus interesses, drenando praticamente Kenny inteiro e alimentando não só a ela (afinal, a quantidade que ela estava tirando de Kenny era bem mais que suficiente para um única pessoa), me fazendo pensar em um possível grupo que se esconde às sombras. Mas os dias de Blake também estavam contados, não só Aiden jogou areia em seus planos, mas como Liam, que a seguiu e conseguiu pegá-la.

Só que Blake sabe de um segredo que apenas Aiden, Josh e Nora sabiam: que Aiden é o assassino de Conor. Se Liam já tinha uma vontade doentia por matar Aiden, imagina agora sabendo que um de seus filhos foi assassinado por ele. As coisas vão pegar fogo.

Fogo não é bem o que eu posso dizer sobre a história de Sally. Depois de querer e ir reencontrar com Bridget (aquela amiga doidinha que ela possuiu lá na primeira temporada para desmascarar o Danny), foi levada pela tal para uma reunião mequetrefe de espiritismo onde dois fantasmas estavam dispostos a atormentar e bagunçar um pouquinho as coisas.

O curioso de toda a sequência é que foi tudo bem dosado e engraçado, até mesmo nas cenas em que Sally confronta os dois fantasmas e os ameaça com o castiçal (após provar pela segunda semana seguida que o talismã tailandês realmente funciona). Falando no talismã, ela deu para Bridget e pediu (ou seria "aconselhou"?) que elas não se vessem mais.

Só que depois de tudo isso você acha que "agora tudo vai ficar bem, mesmo que papai puri-sangue queira matar Aiden", certo? Pois errou e muito. A cena que mais chocou e me deixou realmente encabulado foi deixado para o fim. Sally sem um tufo do cabelo e perdendo um pedaço da pele do couro cabeludo. Eu não sei se o que senti foi nojo, repulsa ou incredulidade com a situação, mas que porra foi aquela? Não vou conseguir esperar até semana que vem para descobrir, droga!

P.S.: Irmã do Josh deu o ar de sua graça, mas senti uma pontinha de avulsidade e desnecessidade mesmo. Se fosse pra trazê-la de volta, que fosse em outras circunstâncias, e não pra trazer o anel de noivado da vovó, por favor.
P.S.: Menino Max some por um episódio e eu sinto falta, significa que o personagem está funcionando na série. Que bom.
P.S.: Nora, quando você decidir voltar a ser legal, eu penso em te citar novamente, ok? Estava chatíssima fazendo mimimi no episódio por causa da Erin. Vai caçar um tanque de roupas pra lavar, lobiquenga!

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