Engana-se aqueles que esperavam os melhores serem aprovados. Longe disso, o que vimos foi, em fato, um jogo de cartas previamente marcadas em que Nigel Lythgoe demonstra toda a sua preferência sobre candidatos vocalmente limitados sobre, ao menos, dois excelentes cantores que deixaram a competição por vaidade do programa. "Assim como o que acontece com Zoanette?", você diria, e eu possivelmente concordaria.
Enquanto no programa anterior a decisão, mesmo que bizarra, foi compreensível (oi?), neste as coisas não podem ser ditas desta mesma forma.
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O problema desta vez não é caso de termos um entertainer ou algum fator diversão, como no caso de Zoanette, aqui o problema é o dramão. Quanto mais levarem o candidato com o maior drama da temporada, melhor. Só com isso já é possível saber exatamente do que eu estou falando.
Lembrando-os mais uma vez, como sempre, os links para cada um dos vídeos das performances e dos resultados podem ser acessados logo após os blocos de comentários sobre cada performance individual e dos comentários dos resultados da noite.
Quando Mariah Carey abre a boca e fala não conhecer um clássico do Elvis Presley é motivo para eu querer mirar uma arma para minha cabeça e apertar o gatilho, por favor. Mathenee Treco cantou "A Little Less Conversation" e trouxe um pouco de dinamismo para o palco com uma performance aceitável, mesmo que vocalmente nada excepcional ou acima da média. Foi regular, apenas. Regular eu não posso chamar o que o The Turbinator fez no palco. Quer dizer, isso seria elogio. Gurpreet Singh Sarin foi pitorescamente horrível. Sem nenhum controle, sem nenhum tipo de demonstração vocal e uma apresentação tão errada quanto a calça amarela dele combinando com a cor do turbante. Nada deu certo.
Coisa totalmente diferente de Vincent Powell, que foi backing vocal de WHITNEY HOUSTON e nos apresentou uma performance sólida, com vocais no mais clássico R&B, com um alcance invejável e com uma força incrível, mas, que teve um pouco de oversinging demais até pra mim. Em seguida, foi a vez do meu preferido (#TeamBodding), mas em uma noite muito abaixo do esperado. Aliás, abaixo até mesmo de algumas performances que ainda estão por vir aqui. Nick Boddington foi infeliz na escolha e mais infeliz ainda na execução. Performance altamente linear (que prova que seus vocais são sólidos, mas só), sem nenhuma variação (tanto positiva, quanto negativa), beirando o karaokê e sendo totalmente entediante. Bodding, não me decepcione, Bodding!
Dando sequência, um daqueles candidatos com nenhum airtiming, que você não se importa e que acha que vai ser uma grande merda. Só que não foi bem assim, Bryant Tadeo fez uma performance segura e forte com "New York State of Mind", de Billy Joel, sem nenhum grande ápice, é verdade, mas muito mais firme e com potencial do que muita gente que já apareceu por aqui (Elijah Liu, eu ainda não sei o que você está fazendo nessa joça). Agora, abram a torneira. Drama card para Burnell Taylor. Eu gosto muito de Burnell, ele é tão errado que pra mim é certo. Mesmo que "This Time" não tenha sido o primor que foi sua audição, ele foi bem comercial pra mim. Ok, deu uma robotizada nos movimentos com as mãos, mas foi bacana, exceto por um ou outro ponto desafinado ou fora do tom.
RESULTS
Por mim, é claro, esses resultados poderiam ser um pouquinho diferentes, principalmente quando se trata de Lazaro Arbos. Não dá pra ser complacente com o que é ruim vocalmente e visualmente (e que nem tem o fator bizarro, como Zoanette ou o Charlie têm). No lugar dele, pelo menos, passaria David ou até mesmo o Bryant. Aliás, por mim, juntaria Lazaro com o Elijah Liu, armava um pacote e enviava pro Nigel ter que ficar ouvindo-os em loop infinito até o dia em que o produtor dessa naba vá arder ao lado do capiroto. Se juntando ao Lazaro, temos os previsíveis Burnell e Vincent, além de Cortez e Nick (#GoNick!).
VÍDEOS
Com estes cinco selecionados se juntando a Charlie, Curtis, Paul, Devin e Elijah Liu (morra!), finalmente temos o Top 10 masculino também devidamente formado. Semana que vem as coisas ficarão mais intensas quando o público finalmente tomará controle da situação e comandará as decisões a partir de agora. Aliás, semana que vem tudo ficará mais intenso, uma vez que teremos três programas (na terça, quarta e quinta). Cinco homens e cinco mulheres seguirão, apenas 50% do que temos hoje. Será que o seu favorito irá seguir ou irá cair? Do jeito que anda essa América fanfarrona, o negócio é esperar.
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