quinta-feira, 25 de abril de 2013

American Idol - 12x24/25 - Top 7 Performances & Results

A volta dos que não foram e a ida do que não deveria (ou deveria?).

Olha, sabemos como os temas do American Idol são sempre recheados de muita avulsidade e escolhas que parecem buscar as playlists do meu pai de uns 20 anos atrás, mas em uma semana em que a proposta era “rock clássico, sem baladas”, parecia haver uma luz no fim o túnel. Não foi bem assim.

Nem a própria produção respeita o próprio tema. Fato. E, por isso, tivemos não uma, mas duas baladas cantadas por dois candidatos. Mas isso é assunto para outrora, já que tivemos a apresentação de Casey James, cantando “The Good Life”; além da delícia, gostosa, rainha suprema do country e vencedora da quarta temporada, Carrie Underwood, com “See You Again”. Os pupilos restantes cantaram “Somebody to Love”, como performance grupal.
VÍDEOS:
Top 7 - "Somebody to Love"
Casey James - "The Good Life"
Carrie Underwood - "See You Again"
Essa semana caberá a vocês gastarem seu tempo exclusivamente comigo (Kelvin Bastos), porque parece que a polícia federal encontrou o Davi Antunes e não recebemos nenhum sinal de fumaça para saber para qual presídio ele foi levado. E já que não temos Davi, ficamos babando em Orianthi tocando a guitarra (o que é bem mais legal de bom).

Solos
Burnell Taylor
You Give Love a Bad Name”, Bon Jovi
Pequeno Burnell, todos nós sabemos que não daria certo, nunca, uma apresentação sua que fugisse muito da sua zona de conforto. E foi isso que pareceu: desconfortável e deslocado. Burnell, no entanto, teve uma performance regular vocalmente, achei que estava até bacaninha em alguns momentos, mas passou longe de suas melhores apresentações.

Kree Harrison
Piece of My Heart”, Janis Joplin
Saudades Haley Reinhart, saudades. Eu adoro Kree, amo de paixão seus vocais, mas faltou muita energia para que a performance ficasse realmente boa de se ver. Achei muito robótico em alguns momentos e fiquei com a sensação de que ela não conseguiu me empolgar. Em nenhum momento, por sinal.

Janelle Arthur
You May Be Right”, Billy Joel
Janelle, sua linda, me possua como você possui o palco. Sério, controle da apresentação inteiro na medida. Desde o que acontecia ao seu redor no palco, até aos vocais. Janelle demonstra mais e mais força, conseguiu ir bem em um elemento que foge um pouco de sua zona, mas soube trabalhar bem os vocais e na sua presença de palco ao longo da apresentação.

Lazaro Arbos
We Are the Champions”, Queen
Freddie Mercury se revirando eternamente em sua catacumba. Verdade. E outro fato curioso: descumpriu a proposta da semana e pegou uma balada pra cantar (ainda que seja um clássico do rock). Achei que ele acertou bastante as notas, ainda que não seja uma música que exija muita coisa dos vocais. Achei tedioso e fraco, comparado aos outros. Lixazaro sendo Lixazaro. Enfim.

Candice Glover
(I Can’t Get No) Satisfaction”, The Rolling Stones
Tenho de concordar com Nicki Minaj e dizer que “Satisfaction” não foi a melhor e mais brilhante escolha de Candice, mas ainda assim vimos outro show vocal da cantora. Eu adoro a presença de palco dela e como ela sabe desenvolver suas apresentações, como caminhar pelo palco e interagir com as câmeras, público e banda. Excelente trabalho da Candice, mais uma vez.

Amber Holcomb
What About Love”, Heart
É impressão minha ou toda apresentação da Amber os jurados precisam mesmo levantar seus rabos da cadeira? Não que tenha sido um desastre – longe disso! –, mas eu não entendi a standing ovation dessa semana não. Continuo e continuarei pontuando seu grave problema de dicção (e o quanto isso me incomoda). No mais, desta performance, prefiro as pernas aos vocais. Entenda como quiser.

Angie Miller
Bring Me to Life”, Evanescence
Segura a peruca e a roupa porque senão a máquina do vento te leva, minha filha. Nunca vi tanto clichê em uma única apresentação em tempos do programa. E aqui vai mais um clichê: Angela Miller está de volta! Essa semana foi feita pra ela (ou não). Claro que teve coisa desnecessária demais na apresentação, entretanto, vocais estiveram bem postos, gostei do começo no piano e da interpretação no todo (me processem).

Grupos
Angie Miller & Lazaro Arbos
Crazy Little Thing Called Love”, Queen
Outra vez temos Lazaro esquecendo a letra de uma música. Sério, isso já é falta de profissionalismo e levar essa porra a sério. Se ele não quer aprender as duas músicas direito, foda-se, transforma isso em Tropa de Elite, chama o Capitão Nascimento e manda-o pedir pra sair. Angie teve de sustentar a canção inteira sozinha, mas também não foi feliz, porque com um apoio como Lazaro é melhor ela pedir pra sair.

Burnell Taylor & Candice Glover
The Letter”, The Box Tops
ESPETACULAR. Se o Burnell não foi feliz no seu solo, ele deu a vida nessa apresentação com a Candice. O que é bizarro, já que eu esperaria ver uma discrepância de talento muito grande neste dueto. Não foi o que aconteceu. As vozes funcionaram. O dueto funcionou. A apresentação foi muito boa. E não precisamos de mais nada. Ponto.

Amber Holcomb, Janelle Arthur & Kree Harrison
It’s Still Rock & Roll to Me”, Billy Joel
A Amber foi pra guerra e foi fuzilada por um tanque? Só isso explica os rombos nas pernas. Ah, é, pernas. Vocais não funcionaram juntos e a escolha da música não foi muito favorável, não gostei, achei chato e cafona. Mas ainda assim teve três lindas cantando juntas, então está tudo certo (só que não).

Resultados
Bom, para movimentar as coisas, parece que Nigel quis que os jurados revelassem seu Top 3, baseado na noite anterior (o que não é verdade, e sim em suas preferências, como ficou claro). E daí tivemos Jimmy Iovine, Nicki Minaj, Keith Urban e Randy Jackson elegendo Amber, Angie e Kree (e esquecendo Candice – POR QUÊ, BRASIL?), e Mariah Carey dando lucidez ao ranking com seu Top 3 formado por Amber, Candice e Kree.

Só que a América, sacomé, é uma fanfarrona e seu Top 3 foi diferente: Angie, Kree e “o cara que esqueceu a letra duas vezes e que não merece ser mencionado”. E inserimos a pergunta: POR QUÊ, AMÉRICA? Juntando-se aos salvos, mas ainda assim fora do Top 3, tivemos Candice e Amber, levando-nos a um Bottom formado – injustamente – por Janelle e – talvez, sim, justamente – por Burnell (ainda que Lazaro merecesse arder no inferno – oh, droga, esqueci que ele não deveria ser mencionado).

Tendo que cantar por sua sobrevivência, Burnell Taylor foi o menos votado e protagonizou um dos momentos mais bonitinhos da temporada repetindo “Ready for Love” e cantando-a para Amber (com direito até a beijoca, minha gente!). Mas o save não foi usado. Sua eliminação não foi vetada. E alguém tira a Mindy Kalling da minha TV! Ok, de volta a programação normal. Parece que os jurados estão se precavendo de uma Lazaro-epidemia. Então, corram pras colinas, porque dele ninguém está a salvo.

Para a semana que vem, façam barulho porque a rainha suprema dessa naba, a Original Winner dos realities musicais, a delícia e perfeita Kelly Clarkson se juntará a festa, além do Scotty McCreery, mas esse a gente faz questão de esquecer. É claro.

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