Nunca fiquei tão feliz por acompanhar uma série tão subestimada e esquecida do grande público como eu vejo a versão americana de Being Human. Este terceiro ano da série só pode ser definido como “fodasticamente perfeito” ou “perfeitamente fodástico”. O que importa é que a ordem dos fatores aqui não altera o produto.
E mesmo em seu episódio mais morno comparado aos seus antecessores, “For Those About to Rot” cumpre excelentemente seu papel e encerra bem o arco de personagens como Stevie e Nick, amaldiçoados pelo acaso e transformados em zumbis por questões desconhecidas trazidas pela bruxa avulsa.
Stevie precisou ser morto como reflexo de defesa Zoe, agora acho que chegamos a um fim para a enfermeira mediadora, pelo menos não consigo ver um funcionamento para ela após a morte do ex-namorado.
Já a história de Nick foi bacana, ainda mais por proporcionar o dinamismo entre Sally e Josh, coisa que não víamos há bastante tempo dentro da série. Josh obviamente vai ajudar, ainda mais por ter, mesmo que indiretamente, uma parcela de culpa na situação dos nossos tão amados zumbis.
A decisão de sua morte é levada em patamares extremos, depois de ele até tentar atacar Josh e ter até um braço devidamente guardado dentro do armário para fazer um lanchinho depois. O diálogo e a intensidade da cena é bonita, mas o que chama a atenção é a porta.
Sally foi esperta e conseguiu captar a mensagem rapidamente (coisa que eu nunca faria, verdade seja dita). Reparou a semelhança entre as portas de Nick e Stevie, e agora terá esse empecilho para resolver. O enigma do que acontece com quem atravessa a tal porta: o estômago da bruxa.
No mais, temos um enigma. Aidan começou a dormir e acordar em lugares inexplicável, mas o seu maior destaque foi para um flashback avulso e completamente desnecessário, aparentemente. Eu não entendi lhufas da intenção da equipe de produção com aquilo, mas enfim.
Já “If I Only Had a Raw Brain” é um pouco melhor estruturado e seu desenvolvimento mexe na dinâmica da trama central. Primeiro, com o lance de Kenny finalmente sair da sua bolha de isolamento e encarar seu último dia como humano, antes da transformação, mas o que realmente é válido destacar é no resultado: Emily descobrindo a verdade sobre o irmão.
Quem acompanha os textos sabem como Sem é, entre todos os personagens secundários, uma das que eu mais gosto, e eu realmente louvo por finalmente iluminarem a mente da mulher e ela descobrir que Nora é lobiquenga, que o irmão é quase-lobisomem e que Aidan é um vampiro. As circunstâncias do descobrimento não abala nada diretamente, mas resulta na conversinha que eu acho que Josh estava devendo à ela há tempos.
Voltando a falar de Aidan, a peguete e amiga de Nora, Kat, viu seu ex-namorado-professor retornar dos mortos depois de ser inexplicavelmente morto e transformado pelo Aidan, em uma das suas dormidas obscuras em becos mais obscuros ainda. E agora isso deve acontecer à Kenny, só resta saber como irá atingi-lo, na verdade.
Para finalizar, restou Sally. Com Nora tentando antecipar o casamento para que a amiga ainda estivesse em carne (em decomposição, registra-se) e osso, e com a nossa ex-fantasma-agora-quase-zumbi-em-decomposição se aproximando do seu leito de morte, lá foi Sally dar adeus ao Max. Ele foi um personagem de apoio que serviu bem durante a temporada para o crescimento de Sally e sua profissão meio que colaborou para momentos divertidos e pontuais dentro da série.
Sally ainda procurou aquela exorcista que o Danny tinha contatado em temporadas passadas para mandar seu espírito pra longe, e ela lhe ajudou com um feitiço em latim que promete ajudar a derrotar Donna, a bruxa megaevil. O problema é que Ray (ou o que quer que tenha emergido no corpo dele) voltou dos mortos e já se prontificou em matar a coitada da exorcista boazinha. E eu achando que a série não tinha mais pra onde ir, pois é.
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